Quadrilha que clonava cartão para revender pneus e financiar tráfico é presa


O dinheiro da venda dos pneus era usado para o financiamento e comercialização de drogas, por meio de um serviço de delivery

Foto: Reprodução TV Vitória

A Polícia Civil prendeu três suspeitos de integrarem uma quadrilha de clonagem de cartões de crédito para compra de pneus online. O dinheiro da venda dos pneus era usado para o financiamento e comercialização de drogas, por meio de um serviço de delivery.

A operação aconteceu na última quinta-feira (21) e na casa onde os crimes aconteciam, um jovem de 23 anos foi preso em flagrante. Os outros dois suspeitos, jovens de 29 e 24 anos, foram presos em um hotel, no bairro Praia Grande, no município de Fundão.

Além disso, foram apreendidos mais de 200 comprimidos de êxtase, 25 quilos de maconha, celulares, notas fiscais de pneus e máquinas de cartão de crédito, em uma residência dos criminosos no bairro Jardim Limoeiro, na Serra.

"Uma organização criminosa que a policia já estava de olho a 6 meses, foram mais de 170 negociações, eles utilizavam cartão clonados para fazer essas compras, e vendiam esses pneus pela metade do preço, apara financiar o tráfico de drogas", disse o delegado Gabriel Monteiro.

De acordo com a Polícia Civil os três criminosos envolvidos na quadrilha, já tinham passagem na justiça por tráfico de drogas. Durante o depoimento eles confessaram o crime de estelionato e negaram a participação com o tráfico de drogas.

"Em relação ao crime de clonagem de cartões todos confessaram, em relação a droga ninguém quis assumir, porém as drogas estavam na casa que eles residem. Já entramos em contato com a empresa de pneus, o representante da empresa foi a delegacia para a retirada deles", disse o delegado Gabriel Monteiro.

As investigações vão continuar e a Polícia Civil diz que vai atrás de comerciantes compradores desses pneus. Além disso, eles já pediram a quebra de sigilo bancário para descobrir o destino do dinheiro adquirido nos crimes.

Nós já sabemos que tem outros envolvidos nessa organização criminosa, e também iremos investigar comerciantes que estavam comprando esses pneus, já que havia uma desproporção do valor, no mínimo se enquadra em crime de receptação dolosa. E vamos tentar localizar o dinheiro desviado, um prejuízo de mais de R$ 1 milhão", disse Gabriel Monteiro.


Fonte: Folha Vitória 



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