Pesquisa indica que o consumo diário de abacate reduz o colesterol total e os índices de LDL, o colesterol ruim que se acumula nas artérias
O abacate é uma fruta abundante no Brasil e que pode ser base para preparos doces ou salgados. Porém, seu benefício não está só no sabor: ela também faz bem para a saúde.
Uma pesquisa publicada no Jornal da Academia de Nutrição e Dietética em 2022 indicou que a fruta é eficaz para equilibrar o colesterol. O abacate reduz o LDL, conhecido como colesterol ruim, que se acumula mais facilmente em placas nas artérias, levando a doenças circulatórias.
O estudo analisou dez levantamentos sobre o consumo da fruta feitos com pacientes de populações e idades variadas entre 1990 a 2021.
Ao comparar os resultados, os pesquisadores da Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Commonwealth, na Austrália, concluíram que, especialmente em pessoas com colesterol alto, o consumo da fruta é capaz de reduzir os índices da substância no sangue. Em indivíduos com níveis saudáveis, a redução foi mais modesta.
Como os estudos usaram diferentes metodologias, com quantidades de abacate que iam de 100 a 300 gramas, não foi possível determinar a quantidade mínima diária necessária de consumo. Em nenhuma análise, porém, o consumo extra de abacate levou a um ganho de peso dos participantes.
Benefícios do abacate
A nutricionista Soraia Batista, da Pluxee, orienta manter o consumo médio de abacate em 100 gramas diários para obter não só os benefícios do controle do colesterol, mas também dos demais nutrientes presentes na fruta.
“O abacate é rico em vitaminas A, B e K, é fonte de minerais como potássio, manganês, ferro, cobre e zinco, contém fibras, antioxidantes e gorduras monoinsaturadas, consideradas boas para o organismo”, enumera a especialista.
“Apesar de calórica, a fruta é pobre em gordura ruim e não contém colesterol e sódio. Quando consumida de forma moderada, traz mais sabor e enormes benefícios à saúde, auxiliando na imunidade e aumentando a sensação de saciedade, por exemplo”, conclui.
Fonte: Metrópoles