Na audiência de custódia, Marlene de Oliveira, de 46 anos, que já havia confessado o crime na delegacia, teve prisão preventiva decretada
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| Agentes da Polícia Militar conduzem a empregada doméstica à delegacia — Foto: Reprodução |
Foi a própria Marlene de Oliveira, empregada doméstica que dopou uma idosa em Copacabana para furtá-la, quem avisou à família da vítima que ela estava "sem acordar". Além disso, Marlene também a acompanhou na ida ao hospital Copa D'Or, para onde a senhora de 90 anos foi levada pela filha e pelo genro no início da tarde da última terça-feira (30).
As informações constam no boletim de ocorrência prestado pela filha da vítima junto à 12ª Delegacia de Polícia (Copacabana) e ao qual O GLOBO teve acesso. Na audiência de custódia, Marlene, de 46 anos, que já havia confessado o crime na delegacia, teve prisão preventiva decretada.
À polícia, a filha da idosa relatou que recebeu uma ligação de Marlene para avisar que sua mãe estava "torporosa, sem acordar, deitada". Ela e o marido resolveram, então, levar a senhora ao hospital. Marlene foi junto.
No dia seguinte, quando a idosa teve alta, seu genro já havia se dado conta de que R$ 3 mil e US$ 5 mil, em espécie, haviam sumido da casa da sogra, além de outros pequenos objetos. Foi aí que a suspeita da família se voltou contra a funcionária.
Ao deixar o hospital ao lado da mãe, mais uma vez na companhia de Marlene, a filha da vítima fez sinal para que policiais militares do programa Segurança Presente parassem para ouvi-la e, então, denunciou a empregada doméstica. Os agentes revistaram a bolsa de Marlene e encontraram com ela comprimidos de Clonazepam, medicamento com efeito sedativo. Além disso, foram encontrados com ela utensílios próprios para abrir fechaduras.
Agora, a Polícia Civil investiga se Marlene de Oliveira tinha algum comparsa para efetuar o crime.
Fonte: Extra Globo
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