Polícia Federal cumpre mandados contra grupo criminoso que emitia diplomas falsos

Polícia Federal cumpre mandados contra grupo que emitia diplomas falsos no MA, PI e TO — Foto: Divulgação/Polícia Federal

Ao todo, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão em cinco cidades no Maranhão, Piauí e Tocantins. De acordo com a Polícia Federal, diplomas eram de faculdades sem credenciamento junto ao Ministério da Educação (MEC).

A Polícia Federal (PF) cumpriu, nesta quarta-feira (21), 16 mandados de busca e apreensão em cidades do Maranhão, Piauí e Tocantins em uma operação que busca desarticular um esquema ilegal que atuava na emissão de diplomas falsos e oferta de cursos em faculdades sem credenciamento no Ministério da Educação (MEC).

Os mandados foram cumpridos nas cidades maranhenses de Buriticupu, Santa Inês e Imperatriz. Além disso, a operação também realizou buscas nas cidades de Porto Nacional (TO) e Teresina (PI). Uma pessoa foi presa em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.

O esquema

A Operação Mandacius investiga envolvidos que ofertavam cursos de nível superior em áreas como Serviço Social, Administração, Pedagogia e Letras, de forma irregular. Os envolvidos assumiam identidades falsas e alegavam ter convênio e parcerias com instituições de ensino superior reconhecidas pelo MEC.

De acordo com a Polícia Federal, além do crime de falsificação de documentos, com a emissão de diplomas falsos, o grupo criminoso é investigado por outros crimes, tais como estelionato, falsidade ideológica, uso de documentos falsos, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Durante a operação, uma pessoa foi presa por posse de arma de fogo ilegal — Foto: Divulgação/Polícia Federal

Ao fim do curso, eram emitidos diplomas falsos utilizados que seriam usados depois em requerimentos de registro profissional junto aos conselhos profissionais.

Durante a operação, foram apreendidos veículos e imóveis, além de terem sido feitos bloqueios em contas bancárias dos envolvidos no esquema criminoso. A PF afirmou que vai trabalhar para ressarcir financeiramente as pessoas lesadas no esquema e impedir o enriquecimento dos investigados.

Os envolvidos vão responder por crimes contra o consumidor. Caso sejam condenados, a pena pode chegar a 45 anos de reclusão.


Fonte: G1


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