ACONTECEU: Homem mata a mulher e dorme ao lado do corpo no Triângulo Mineiro


Suspeito foi preso em um ônibus no interior de São Paulo enquanto fugia para Curitiba


Um homem de 32 anos foi preso na última segunda-feira (25 de março) em São Paulo, dentro de um ônibus, enquanto fugia de um feminicídio cometido na cidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A vítima é a esposa do suspeito, de 35 anos. O crime ocorreu na madrugada de domingo (24 de março), e o suspeito confessou que após matar a mulher na cama do casal, dormiu naquela noite ao lado do corpo.

A Polícia Militar de Minas Gerais foi acionada na avenida Doutor Misael Rodrigues de Castro, no bairro Segismundo Pereira, nessa segunda-feira, onde a mulher teria sido espancada pelo marido e possivelmente estaria morta no interior da casa. O suspeito falou com familiares que enforcou a esposa, que ela estava “dura, possivelmente morta”, e que ele precisava de dinheiro para fugir da cidade.

No imóvel, os militares encontraram a porta destrancada e um forte odor de decomposição. A vítima estava deitada no colchão em um dos quartos, completamente coberta por um pano, exalando um forte odor de decomposição e gelada. A perícia constatou que a mulher foi brutalmente agredida no rosto e enforcada até a morte.

A PM foi até a rodoviária de Uberlândia e verificou que o homem embarcou em um ônibus na cidade de Itumbiara, em Goiás, com destino a Curitiba, no Paraná. Naquele momento, no começo da tarde, ele estaria no interior de São Paulo.

Com a ajuda da PM de São Paulo e da Polícia Rodoviária Federal, o ônibus foi cercado e abordado. O suspeito assumiu o feminicídio e disse que o motivo do crime foi uma discussão banal. Ele contou que o crime foi na madrugada de domingo e que após praticar o assassinato, dormiu no local do crime, juntamente com sua esposa já sem vida. Por fim, ele ainda disse que matou a mulher com as próprias mãos, não utilizando qualquer outro instrumento.

O homem foi preso e encaminhado para a delegacia de Polícia Civil em São Paulo, onde ficou à disposição da Justiça.


Fonte: O Tempo



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