Local em Poá abriga 90 afegãos, sendo metade deles crianças. O Profissão Repórter desta terça-feira mostrou a importância dos pequenos na adaptação de pais estrangeiros que vieram para o Brasil.
‘Aqui é vida’: o relato da afegã que vive com a família em abrigo na Grande SP — Foto: Reprodução/TV Globo |
‘Aqui é vida’: o relato da afegã que vive com a família em abrigo na Grande SP
O Profissão Repórter desta terça-feira (19) mostrou a importância das crianças na adaptação de pais estrangeiros que vieram recomeçar a vida no Brasil.
Em Poá, na Grande São Paulo a organização Aldeias Infantis SOS abriga cerca de 90 de afegãos, sendo metade deles crianças.
A equipe foi até o local e conheceu a família afegã de um bebê de 1 ano e três meses que nasceu no Brasil, permitindo regularizar a documentação de imigração dos pais e das duas irmãs.
O rosto da mãe da bebê brasileira não foi mostrado na reportagem, pois ela tem medo de represália aos parentes que ficaram no Afeganistão. A mulher acredita as crianças têm se adaptado mais rapidamente ao novo país do que os adultos.
“Aqui é vida. As crianças estão felizes aqui”, destaca.
Devido à dificuldade em falar português, a conversa entre a repórter e a mulher é traduzida pela irmã mais velha da bebê brasileira. A menina afegã de 7 anos também foi quem apresentou à reportagem o abrigo onde está com a família. A pedido dos pais, o nome da menina não será revelado.
“Minha mãe me chama de tradutora. Todo mundo me chama de tradutora”, conta a menina.
‘Aqui é vida’: o relato da afegã que vive com a família em abrigo na Grande SP — Foto: Reprodução/TV Globo |
Início da vida escolar no Brasil
Menina afegã frequenta escola pela 1ª vez no Brasil: 'Porque eles (Talibã) não deixam ir'
Há pouco mais de um ano que chegou ao abrigo em Poá, a menina tem o compromisso de ir para a escola toda manhã. Sua primeira experiência escolar está sendo no Brasil.
"Porque eles [Talibã] não deixam ir para a escola", ela afirma.
Desde que o Talibã, retomou o controle do Afeganistão em 2020, implantou um regime fundamentalista islâmico, proibindo as mulheres de ir à escola e trabalhar.
Fonte: G1