![]() |
Operação NEXUM 27 cumpre mandados de prisão e busca e apreensão em Minas, Vitória e São Paulo — Foto: Divulgação/Polícia Federal |
A Polícia Federal iniciou uma operação na manhã desta terça-feira (19) contra um grupo associado à maior facção criminosa do Rio de Janeiro, o Comando Vermelho, que estaria envolvido com o tráfico interestadual de drogas e comércio ilegal de armas de fogo. Os mandados de busca e apreensão e de prisão temporária estão sendo cumpridos em Vitória, Governador Valadares (MG) e São Paulo.
Ao todo, a Operação NEXUM 27 cumpre 18 mandados de busca e apreensão e 17 mandados de prisão temporária nessas cidades. Um avião da Polícia Federal saiu de Brasília e está sendo utilizado para auxiliar a ação.
A investigação começou em julho de 2023 com a prisão em flagrante de um homem de 30 anos, surpreendido durante fiscalização da Polícia Federal ao desembarcar de um ônibus que saiu do Rio de Janeiro com drogas, armas e munição com destino a Vitória.
Segundo a Polícia Federal, até o final da manhã desta terça 11 pessoas foram presas em Vitória, na Serra e em Cariacica.
![]() |
Avião da PF veio de Brasília para auxiliar em Operação no Espírito Santo — Foto: Reprodução |
Com a avanço das investigações, ficou clara a existência de uma rede criminosa voltada para o tráfico de drogas e o comércio ilegal de armas de fogo, notadamente entre os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais.
No cumprimento das medidas estão sendo empregados 150 policiais federais divididos em equipes de polícia judiciária e grupos de pronta intervenção policial, que contam com o apoio tático da Polícia Penal e Polícia Civil do Espírito Santo.
A investigação busca agora obter novas provas do envolvimento dos investigados e identificar outras pessoas que teriam participação nos crimes.
Caso sejam condenados, os investigados poderão responder pelos crimes de tráfico e associação ao tráfico de drogas, cujas penas somadas podem chegar a 25 anos de reclusão, além do comércio ilegal de arma de fogo, caso seja confirmada a participação de cada investigado na compra e venda das armas, crime cuja pena máxima é de 12 anos de reclusão.
A Polícia Civil, por meio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), informou que apenas prestou apoio operacional à operação coordenada pela Polícia Federal.
Fonte: G1