PF desmonta quadrilha que fazia fortuna com plantação de maconha; filha mais velha é médica e dava dicas de estética nas redes sociais


Filha e genro do 'agro' foram presos e tentam provar inocência; patrimônio vindo de drogas é de mais de R$ 50 milhões.


A polícia federal desarticulou uma quadrilha formada por uma família acima de qualquer suspeita, com fazendas e imóveis de luxo nem um patrimônio de mais de R$ 50 milhões.

A família Umbuzeiro foi alvo de uma operação que investiga o tráfico de drogas, no sertão da Bahia. Entre os presos, a filha mais velha, Larissa Umbuzeiro, que é médica, e dava orientações estéticas nas redes sociais.

Ela é apontada como operadora financeira da quadrilha. Larissa e o marido foram presos acusados de lavagem de dinheiro no Recife, além do produtor da droga e do principal traficante, que é responsável pela distribuição.

A investigação começou em 2019, quando policiais apreenderam um caminhão em Irecê, na Bahia. Debaixo da carga de bananas, havia quase 900 kg de maconha.

Ao longo da investigação, a polícia federal destruiu plantações do grupo. Foram erradicados aproximadamente seis fazendas que estavam com plantio do entorpecente.

Mas o que eles faziam com o lucro do tráfico?

A polícia acredita que a família Umbuzeiro passou a investir o que ganhava com a venda de maconha em imóveis.

Segundo a operação, o pai de Larissa, Rener, e a mãe, Neidja, colocaram os imóveis nos nomes dos filhos. Depois, passaram a registrá-los em nome de parentes e terceiros, todos como laranjas. Era um sistema de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio.

Sabendo que estava sendo investigada, a família procurou assistência jurídica. Larissa pediu orientações sobre como movimentar dinheiro fora do radar das autoridades.

Em nota, os advogados de Larissa disseram que não há denúncia contra a médica. E sim, uma investigação, ainda não concluída. E que Larissa comprovará sua inocência. Já a defesa do marido dela, Paulo Victor Bezerra Lima, afirmou que as acusações contra ele não são verdadeiras.


Fonte: g1 



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