Conheça as técnicas de aprendizagem recomendadas pela ciência para elevar seu desempenho em concursos e exames.
Estudar por várias horas não necessariamente resulta em uma maior absorção de conhecimento ou melhores notas.
A eficácia do estudo depende da qualidade e das técnicas que você aplica para reter o conhecimento.
Além disso, o estudo ativo envolve a participação direta no processo de aprendizagem, como fazer anotações, sublinhar textos, criar mapas mentais e resolver exercícios, em vez de apenas ler ou assistir aulas de forma passiva.
Então, se você quer saber como turbinar seu aprendizado, confira os métodos mais eficientes com base em critérios científicos que vão ajudá-lo a passar em qualquer prova.
continua depois da publicidade
1. Durma bem antes da prova
Frequentemente, quando os exames se aproximam, muitos estudantes tentam compensar o tempo perdido e acabam por recorrer a métodos ineficazes, como tentar memorizar o conteúdo em poucas horas.
Isso pode levar a hábitos prejudiciais, como reduzir horas de sono e consumir excessivamente bebidas energéticas.
Essas estratégias, além de serem potencialmente nocivas, tendem a resultar em um desempenho abaixo do esperado nos exames.
Nesse sentido, uma pesquisa publicada na Sleep Medicine Reviews afirma que o sono adequado é essencial para a consolidação da memória, aprendizado e desenvolvimento.
Por outro lado, a privação do sono pode prejudicar o cérebro, especialmente o córtex pré-frontal, que é vital para as funções executivas como planejamento e julgamento.
2. Evite apenas memorizar o conteúdo
Pensamos que tentar memorizar o conteúdo é o caminho mais rápido para a aprendizagem, porém a ciência discorda disso.
Pesquisas de 2011, publicadas na revista Science, compararam três métodos de estudo: memorização, criação de diagramas e realização de testes.
Os testes se destacaram como o método mais eficaz, aumentando potencialmente a retenção de conteúdo em até 50%.
Um experimento com 200 estudantes universitários confirmou que a recuperação ativa de informações armazenadas é fundamental para o aprendizado efetivo.
3. Planeje e defina objetivos
As preferências de estudo variam entre indivíduos, e não há uma abordagem única que funcione para todos.
No entanto, uma pesquisa liderada por Patricia Chen da Universidade de Stanford descobriu que 15 minutos de metacognição antes de estudar podem melhorar significativamente o desempenho acadêmico.
O teste de metacognição incluiu reflexões sobre objetivos, estratégias e recursos de estudo. Os alunos que participaram do teste tiveram melhores notas e menos estresse do que aqueles que não o fizeram, destacando a importância do planejamento consciente no aprendizado.
4. Escreva em vez de digitar
Tomar notas à mão pode ser mais benéfico para a aprendizagem e retenção do que digitá-las em computadores ou tablets.
Um estudo de 2014 conduzido por Pam Mueller e Daniel M. Oppenheimer mostrou que anotações manuais promovem melhor compreensão e memorização do conteúdo, possivelmente devido a menos distrações e maior envolvimento cognitivo ao reformular informações.
5. Estude em grupo
Enquanto o estudo individual é preferido por alguns, o estudo em grupo pode ser extremamente vantajoso para outros.
Pesquisas ao longo de décadas indicam que o estudo em grupo pode superar o estudo individual em eficácia. Isso se deve, em parte, à capacidade de discutir e testar a compreensão mútua de conceitos, o que pode revelar o verdadeiro entendimento de um tópico.
Além disso, a diversidade de perspectivas em um grupo pode levar a uma análise mais crítica e uma comunicação mais clara das ideias.
6. Prefira livros e materiais impressos
Embora tablets e plataformas digitais de aprendizado sejam práticos e fáceis de transportar, pesquisas indicam que materiais de estudo impressos podem ser mais eficazes.
Apesar de alguns especialistas sugerirem que interações digitais como rolar e clicar possam enriquecer o estudo, a maioria dos estudantes ainda prefere materiais impressos para estudar e realizar tarefas escolares.
Além disso, especialistas da área de psicologia educacional revelam que estudantes podem necessitar de mais repetições para assimilar conteúdos lidos em telas digitais em comparação com leituras em papel.
Fonte: Concursos no Brasil