Morreu, nesta terça-feira (23), aos 56 anos, vítima de câncer, o jornalista e diretor do Sindicato (Sindijornalistas-ES), Edilson Lenk.
“Sou uma das vítimas do duro ataque por que passa a classe trabalhadora brasileira em todos os aspectos. O golpe não deixaria a organização da classe ilesa”, escreveu Lenk à época, nas suas redes sociais, para comunicar sua saída da CUT.
“Edilson, grande amigo e companheiro de tantas lutas, sempre militou no campo da esquerda, contribuiu grandemente para a construção do Partido dos Trabalhadores no Espírito Santo e da CUT/ES e participou ativamente dos movimentos sindical e social e das batalhas pela construção e preservação de direitos trabalhistas e pela ampliação do campo democrático neste país”, Sindijornalistas.
Lenk dividia a dedicação à imprensa sindical com a militância às múltiplas causas culturais e sociais do Centro de Vitória. “Era um entusiasta das políticas e projetos de revitalização do Centro”, diz a CUT-ES.
Em 2017, recebeu da Assembleia Legislativa o título de Cidadão Espírito-Santense. Boêmio profissional, bem-humorado e autor de divertidas tiradas autorreferentes, costumava se apresentar a desconhecidos nos bares como “Edilson que o povo gosta”.
Há pouco mais de um ano, Lenk lutava contra um câncer. “A direção da CUT ES, em nome de seus sindicatos filiados, se solidariza com a dor dos parentes e amigos do companheiro Lenk, ao mesmo tempo em que deseja conforto no coração de cada um, na certeza de que a vida desse grande jornalista e a dedicação ao jornalismo sindical e à luta dos trabalhadores não foi em vão. Ao contrário, plantou sementes”.
O velório de Edilson Lenk será na localidade de Rosca Seca, município de Aimorés, em Minas Gerais, nesta terça. O sepultamento será em São Sebastião da Vala, no mesmo município.
Com informações do ES Hoje