Banco identificou 6 transações realizadas em abril. Mulher trabalhava na Prefeitura de Itaguaçu, no Noroeste do Espírito Santo, desde 2012 como auxiliar administrativa na Secretaria Municipal de Finanças.
Uma servidora da prefeitura de Itaguaçu, no Noroeste do Espírito Santo, desviou aproximadamente R$ 24 mil da folha de pagamento de servidores para uma conta pessoal. A informação foi confirmada pelo prefeito da cidade, Uesley Corteletti (Republicanos).
A mulher, que não teve o nome divulgado, trabalhava como auxiliar administrativa na Secretaria Municipal de Finanças e entrou na prefeitura no concurso de 2012.
Segundo o prefeito, o banco responsável pelas finanças da prefeitura alertou na quinta-feira (23) sobre 6 transações realizadas em abril que totalizam R$ 24 mil. Os valores das transferências variavam entre R$ 4 mil a R$ 3 mil.
"O banco entrou em contato comigo dizendo que o sistema de alarme havia registrado algo incomum e foram apurar. Quando fui até a agência bancária constataram que tiveram 6 transferências, transferindo recurso para a conta particular da servidora que era responsável por tomar conta de todo o pagamento da prefeitura", relatou o prefeito.
Após o aviso do banco, foi registrado um Boletim de Ocorrência (BO) na Polícia Civil e um protocolo foi feito no Ministério Público Estadual (MPE).
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Cidade de Itaguaçu, no Noroeste do Espírito Santo — Foto: Reprodução/TV Gazeta
A Polícia Civil informou que as investigações e as diligências da Delegacia Polícia (DP) de Itaguaçu estão em andamento e detalhes da investigação não serão divulgados, no momento.
O Ministério Público também foi procurado pela reportagem, mas ainda não enviou nenhum retorno.
Outras transações
Ainda segundo o prefeito, uma investigação está sendo realizada juntamente ao banco para verificar a possibilidade de outras transações terem sido realizadas pela servidora em outros meses e anos anteriores.
"A servidora me relatou, no momento em que fui anunciar o afastamento dela, que já era um hábito dela", apontou Uesley.
Até o momento, apenas uma conta foi identificada e ainda não foi possível saber se a mulher agia com a ajuda de outras pessoas.
O prefeito explicou ainda que mesmo com o desvio e o prejuízo aos cofres públicos, nenhum funcionário ficou com salário atrasado nem nenhuma outra consequência para os servidores.
"Ainda não tivemos retornos do Ministério Público, mas já realizamos o cancelamento das contas antigas, bloqueamos as contas e criamos novas senhas", disse o prefeito.
Fonte: g1 ES
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