Supermercadistas pedem ajuda do governo para preencher mais de 350 mil vagas

Uma das sugestões que serão apresentadas ao ministro do Trabalho, Luiz Marinho é manter o pagamento do Bolsa Família a mães por mais cinco anos após a contratação com carteira assinada

O presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Galassi, vai apresentar ao ministro do Trabalho, Luiz Marinho, três propostas para embalar as contratações. O setor quer ajuda do governo pra preencher as 357.300 vagas de emprego abertas em supermercados do País.

Uma das propostas dos supermercadistas é o governo manter o pagamento do Bolsa Família a mães por mais cinco anos após a contratação com carteira assinada. A segunda sugestão é manter o Benefício de Prestação Continuada (BPC) para pessoas com deficiência, mesmo com emprego formal. A terceira é reduzir impostos trabalhistas para contratação de pessoas com 60 anos ou mais e de novatos no mercado e trabalho.

Para a Abras, a manutenção de benefícios sociais a pessoas formalmente contratadas vai estimular a busca por emprego. De acordo com dados do Ranking ABRAS 2024, no ano passado, o setor empregou 9 milhões de pessoas nas mais de 414 mil lojas no País. Desse total, as mulheres representaram 4,6 milhões (51,3%) e os homens 4,4 milhões (48,7%).