A indígena mexicana que ficou 12 anos em hospital psiquiátrico porque não entendiam sua língua

A história de Rita Patiño Quintero virou tema de documentário
Article information Author,Ronald Ávila-Claudio

A polícia chegou à igreja no dia 8 de junho de 1983. A mulher, com as roupas sujas, os pés machucados e confusa, pronunciou algumas palavras que os agentes não conseguiram entender.

Ela foi interrogada em inglês, mas a comunicação não foi possível. E como ninguém sabia o que aquela desconhecida dizia, ela perdeu a liberdade durante os 12 anos seguintes.

Seu nome era Rita Patiño Quintero, uma indígena Rarámuri, originária do Estado de Chihuahua, no norte do México. Naquele dia, ela se refugiava no porão do templo metodista da cidade de Manter, no oeste do Kansas, nos Estados Unidos.

Antes da chegada das autoridades, um pastor a descobriu enquanto Rita comia ovos crus.

Acredita-se que ela chegou lá vindo diretamente de solo mexicano. Isso porque rarámuri significa “corredores ligeiros” e vem de Rará, que signigica pé, e muri, leve.


Fonte: BBC


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