Conheça a trágica história da mansão de R$ 1,3 bi abandonada por vítimas do Titanic

A trágica história da mansão de R$ 1,3 bilhão abandonada por vítimas do Titanic — Foto: Abandoned Southeast/mediadrumw

Abandonada por anos, esta mansão já foi uma propriedade luxuosa, mas carrega um passado trágico. Ela pertencia a Peter Widener, associado ao líder global em serviços financeiros J. P. Morgan, que investiu no Titanic. Porém, por ter já ter 78 anos na época, ele cedeu seu lugar no navio para seu filho George, a nora e o neto, que estavam na França, para que fossem até sua mansão em grande estilo – porém, apenas a nora Eleanor chegou viva ao destino final.

A casa possui 55 quartos e 20 banheiros — Foto: Abandoned Southeast/mediadrumw

A propriedade possui 6.500 m² e fica em Elkins Park, na Pensilvânia — Foto: Abandoned Southeast/mediadrumw

Localizada em Elkins Park, na Pensilvânia, a propriedade foi avaliada na época em US$ 8 milhões – aproximadamente US$ 256 milhões (R$ 1,3 bilhão), com as correções relacionadas à inflação. Com mais de 6.500 m², a mansão possui 55 quartos, 20 banheiros, um grande salão com escadaria, uma piscina coberta, uma galeria de arte e um salão de baile para 1.000 pessoas.

A residência também conta com uma salão de baile para 1.000 pessoas — Foto: Abandoned Southeast/mediadrumw

Depois de três anos do episódio do Titanic, em 1915, Peter Widener faleceu e a propriedade passou para o seu filho mais novo, Joseph, que morreu em 1943. Depois, em 1952, a casa foi para as mãos do locutor de rádio Reverendo Carl McIntire, que a transformou em uma uma escola religiosa chamada Faith Theological Seminary. Porém, em 1992, a mansão foi hipotecada devido a problemas financeiros do proprietário.

Uma galeria de arte com importantes nomes também fazia parte das atrações da porpriedade — Foto: Abandoned Southeast/mediadrumw

Esse acontecimento deixou a casa em mau estado, visto que McIntire vendeu móveis finos e características históricas do edifício, além de isolar as áreas danificadas em vez de repará-las. A mansão foi assumida, então, pela Primeira Igreja Coreana de Nova York em 1996 por uma venda registrada a US$ 0, de acordo com os registros de propriedade do condado de Montgomery.

A propriedade luxuosa, que contava com murais de um castelo europeu do século 16 e obras de arte de Vermeer, Rembrandt, Raphael, El Greco, Degas, Manet, John Constable e William Turner, agora é apenas uma casa decadente. Apesar de ter grande valor quando foi construída, hoje a propriedade é avaliada em apenas US$ 2,56 milhões (R$ 13,8 milhões) e possui custos de restauração estimados em US$ 40 milhões (R$ 215 milhões). Atualmente, a propriedade está à venda por US$ 11 milhões (R$ 59,3 milhões).

Fonte: Casa & Vídeo


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