‘Oi, Chocolate!’: Júlia Cathermol, presa por matar namorado com brigadeirão envenenado, ganha apelido na 1ª noite na cadeia

A psicóloga foi transferida para o sistema penitenciário fluminense na manhã desta quarta-feira (5), após se entregar à polícia no fim da noite de terça (4). Júlia é apontada como a assassina do namorado, o empresário Luiz Marcelo Ormond.



Perícia encontra morfina no corpo de empresário encontrado morto em apartamento

“Oi, Chocolate!”

Essa foi a reação de presas do Instituto Penal Oscar Stevenson, em Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro, quando Júlia Cathermol chegou à unidade.

A psicóloga foi transferida para o sistema penitenciário fluminense na manhã desta quarta-feira (5), após se entregar à polícia no fim da noite de terça (4). Júlia é apontada como a assassina do namorado, o empresário Luiz Marcelo Ormond, com um brigadeirão envenenado. Suyany Breschak, que se apresenta como cigana, também está presa, suspeita de ser a mandante do crime.

A TV Globo apurou com uma agente que conduzia Júlia até uma cela que a psicóloga ficou surpresa com a “recepção”.

“Elas sabem quem eu sou??”, indagou Júlia. “O que você acha?”, retrucou a agente.

Júlia Cathermol ao ser transferida para um presídio e ao ser fichada na delegacia — Foto: Rafael Nascimento/g1 e TV Globo

Laudo aponta morfina

O Bom Dia Rio teve acesso com exclusividade a um laudo do Instituto Médico-Legal (IML) em que peritos afirmam terem encontrado morfina no corpo de Ormond.

A morfina é o princípio ativo do remédio tarja-preta, indicado para o alívio de dores intensas, que Júlia comprou — com a retenção da receita.


O documento do IML diz que foi analisado “conteúdo estomacal” do corpo de Ormond e que “foram detectadas na amostra as seguintes substâncias”:
  • Clonazepam;
  • 7-Aminoclonazepam;
  • Cafeína
  • Morfina.
O Clonazepam é um ansiolítico para o tratamento de distúrbios epilépticos e de pânico ou depressão. Já o 7-Aminoclonazepam é um metabólito, o resíduo que fica depois que o organismo aproveita a parte útil do medicamento.

O exame não especifica a quantidade dessas substâncias nem afirma se a presença delas causou a morte do empresário — apenas informa o que foi encontrado no trato estomacal. A polícia espera concluir o que matou Ormond nos próximos dias.

Ormond e Júlia descem de elevador com o brigadeirão com morfina — Foto: Reprodução/TV Globo


Fonte: G1


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