Quase um ano depois de ser atingida por um paralelepípedo na Rodovia do Sol, Michaella Reis precisa realizar um tratamento por conta de um edema ocular
Advogada que levou pedrada na cabeça faz vaquinha para tratamento nos EUA |
A advogada Michaella Zukowski, atingida no rosto por um paralelepípedo ao passar de carro pela Rodovia do Sol, em Vila Velha, foi até as redes sociais divulgar uma “vaquinha” para custear um tratamento nos Estados Unidos. O caso foi registrado no dia 8 de julho de 2023.
Michaella sofreu o acidente quando passava pela rodovia com o pai e o irmão. Os três seguiam para o Aeroporto de Vitória, onde pegariam um voo para Minas Gerais.
Durante o trajeto, na altura da Barra do Jucu, um homem arremessou um paralelepípedo na direção do carro. A pedra acertou o veículo e atravessou o para-brisa, atingindo a cabeça da advogada, que estava no banco do carona.
Como consequência, a jovem sofreu traumatismo craniano e precisou fazer uma cirurgia inicial de reconstrução facial.
No vídeo, divulgado nas redes sociais, Michaella, que já passou por quatro cirurgias, conta que o trauma causou lesões sérias, que têm se agravado rapidamente, afetando principalmente sua visão.
“Estou com um edema ocular e perdendo a minha visão. Preciso de um tratamento, mas o plano de saúde está me negando e a justiça não me responde", contou.
Durante a última semana, ela recebeu a proposta de realizar um tratamento nos Estados Unidos. O procedimento seria em um dos melhores hospitais do mundo, mas para isso, precisa de ajuda com o custeio da viagem e hospedagem.
"Eu decidi abrir uma vaquinha para poder custear todas essas despesas, porque eu não sei quanto tempo eu vou ter que ficar lá (nos Estados Unidos) para poder fazer o tratamento. Eu vim pedir a ajuda de vocês”, disse.
A advogada também explicou que, segundo os médicos, a lesão está se agravando, ela corre contra o tempo para se recuperar sem sequelas. “Eu não tenho mais tempo a perder, eu preciso fazer o tratamento”.
O que diz a Unimed?
Por meio de uma nota, a Unimed Vitória informa que o procedimento não foi autorizado, pois a indicação feita para o uso da medicação pela paciente não se enquadra na DUT - Diretriz de Utilização, que trata dos critérios estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde (ANS).
"A cooperativa reafirma seu compromisso em seguir todas as normas para garantir um atendimento justo e de qualidade a seus clientes", finaliza.
Fonte: Rede Vitória