Criança de 4 anos tem mãos presas e boca colada com fita adesiva por professora em creche em Fernando de Noronha


Administração da Ilha afastou a educadora e duas assistentes que estavam na sala de aula no momento do ocorrido. Conselho Tutelar acompanha o caso.

Caso aconteceu no Centro Bem-Me-Quer, em Fernando de Noronha — Foto: Ana Clara Marinho/TV Globo

Uma menina de 4 anos teve as mãos presas e a boca colada com fita adesiva pela professora no Centro Integrado de Educação Infantil (CIEI) Bem-Me-Quer, em Fernando de Noronha. A criança contou o que aconteceu à família e os parentes procuraram a direção da instituição de ensino e cobraram providências.

Além da professora, a sala de aula contava com a presença de duas assistentes, que viram o fato e não tomaram providências. As três educadoras foram afastadas das atividades na escola.

As informações estão na ata de reunião realizada no Centro Bem-Me-Quer para discutir o assunto. A reportagem teve acesso ao documento. O Centro Bem-Me-Quer é a creche da ilha e atende cerca de 230 crianças de até 6 anos.

Na reunião, segundo o relato, a professora “confessou que amarrou as mãos da criança com uma fita e não lembra se colou a fita na boca da criança”. A docente pediu desculpas aos familiares da menina, que estavam presentes no encontro para esclarecer os fatos.

Criança chegou em casa com hemaotma nas costas — Foto: Dayse Santana/Acervo pessoal

Além dos parentes, também participaram da reunião representantes do Conselho Tutelar, integrantes do Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAPP), a direção do centro educacional, a professora e as assistentes envolvidas no caso.

A presidente do Conselho Tutelar, Magali Marinho, disse que o caso está em investigação. “O Conselho Tutelar está acompanhando os fatos e a família. Pedimos para aguardar, pois não podemos dar informações, uma vez que envolve criança”, informou.

A Administração da Ilha, responsável pelo Centro Bem-Me-Quer, disse que a professora e as duas assistentes foram afastadas e que, assim que a direção do CIEI Bem-Me-Quer tomou conhecimento do fato, acionou a família do aluno e o Conselho Tutelar.

Disse também que foi aberto um Processo Administrativo Específico (PAE) para esclarecer o que aconteceu.


Fonte: g1 




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