Criança se machuca em brincadeira, é levada a hospital e morre após atendimento; família denuncia negligência


A Polícia Civil investiga a morte de Lívia Condé, em Congonhas (MG). Médico que atendeu a criança afirmou que paciente tinha luxação no ombro, no entanto, ela morreu horas depois.

Lívia Condé, de 5 anos — Foto: Arquivo pessoal

A Polícia Civil investiga a morte de uma criança, de cinco anos de idade, em um hospital de Congonhas, na Região Central de Minas Gerais. Lívia Carolina Condé foi atendida por um médico ortopedista no Hospital Bom Jesus após machucar o ombro. No entanto, a menina apresentou piora no quadro de saúde e morreu horas depois.

De acordo com os pais, Lívia brincava com o irmão, de 12 anos, quando ficou presa em um baú. Ao tentar tirá-la, ele acabou machucando o ombro da menina. A família a levou até a UPA da cidade, na última sexta-feira (5). Em seguida, a menina foi encaminhada ao Bom Jesus .

Na unidade, a paciente foi atendida por um médico ortopedista, que avaliou que Lívia tinha apenas uma luxação e a liberou após medicação.

Ao chegar em casa, a família percebeu que a pele da criança passou a ficar roxa e as dores mais intensas. Ela voltou ao hospital, mas o médico estava no intervalo de descanso e a paciente precisou esperar ainda mais.


Liberação da paciente

Um outro médico, pediatra, atendeu a menina. De acordo com a denúncia dos familiares, ele questionou o ortopedista sobre o motivo de ter liberado a paciente, e que a situação havia se agravado.

Lívia Condé, de 5 anos — Foto: Arquivo pessoal


Morte

Na denúncia feita ao Ministério Público, a família detalhou que uma enfermeira disse que a criança apresentou um quadro de trombose, e em seguida, uma parada cardiorrespiratória.

O atestado de óbito apontou morte por "causas indeterminadas".

"Nem assinar o atestado do óbito ele [médico ortopedista] quis", afirmou a mãe, que preferiu não se identificar.

O Conselho Regional de Medicina (CRM-MG) investiga o caso e o procedimento ocorre em sigilo.A reportagem procurou a Secretaria Municipal de Saúde de Congonhas e aguarda retorno. O médico também não se manifestou.

Amigos e familiares fizeram um ato, no Centro de Congonhas, na manhã desta sexta-feira (12) em memória à vítima.

Ato em memória de Lívia Condé, de 5 anos — Foto: Arquivo pessoal


Fonte: g1 MG




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