Golpes ocorrem, em sua maioria, no Facebook e no Instagram
A inteligência artificial (IA) trouxe, junto com soluções para o nosso dia a dia, diversas modalidades de golpes que são aplicados nas redes sociais, como o uso de deepfakes para pedir valores fingindo ser outra pessoa.
No Brasil, sete a cada 10 pessoas podem ser enganadas em golpes nas redes sociais; segundo pesquisada divulgada pelo O Globo. A maioria destes golpes são feitos por IA e ocorre no Facebook e Instagram.
O especialista em tecnologia e CEO da Portão 3, Fernando Nery, acredita que isso não só compromete a privacidade, mas também coloca em risco a segurança financeira e emocional das vítimas.
“As redes sociais, ao priorizarem o engajamento e a expansão, precisam assumir a responsabilidade de proteger seus usuários contra tais fraudes. A transparência e a implementação de medidas de segurança robustas devem ser imperativos", disse em comunicado.
Como evitar os golpes
Para o especialista, é necessário que a sociedade tenha um senso crítico mais aguçado e adote práticas de verificação antes de confiar em informações e solicitações recebidas online. Além disso, inclui que a educação digital deve acontecer desde cedo, ensinando as novas gerações a identificar todos os sinais de fraude e a utilizar ferramentas de verificação de autenticidade.
"Tal conhecimento ajuda a reduzir a vulnerabilidade dos internautas diante dessas tecnologias avançadas", diz Nery.
Os prognósticos de golpes financeiros da Kaspersky para 2024 se confirmaram. Segundo a empresa de cibersegurança, ocorreriia uma "explosão do uso da Inteligência Artificial na criação de novos golpes".
"Essas ferramentas serão usadas para criar anúncios, e-mails e sites falsos que imitarão os canais de comunicação legítimos, tornando difícil distinguir entre conteúdo genuíno e fraudulento. Esta abordagem baseada na IA levará a uma proliferação de campanhas de baixa qualidade, à medida que a barreira de entrada para os cibercriminosos diminuirá e o potencial de fraude aumentará", disse a Kaspersky.
Para evitar ser vítima de ameaças geradas por IA, a Kaspersky recomenda:
Mantenha-se informado sobre as novas tecnologias e seus riscos: conheça a IA, como ela funciona e tenha em mente que já existem ameaças associadas a essa ferramenta.
Use sempre fontes confiáveis de informação: Lembre-se de que o analfabetismo de informações continua sendo um fator crucial para a proliferação de ameaças cibernéticas, como phishing e deepfakes.
Tenha bons hábitos digitais como "confie, mas verifique": seja cauteloso e cético em relação a e-mails, mensagens de texto ou voz, chamadas, vídeos ou outras mídias que você vê ou recebe, especialmente se elas comunicam informações estranhas ou ilógicas.
Use soluções de segurança: Embora a proteção contra ciberataques ou golpes gerados por IA tenha apenas começado a surgir, já existem ferramentas, como o Kaspersky Premium, que protegem contra todos os tipos de ameaças, conhecidas e desconhecidas.
Fonte: Terra