VÍDEO | "Tornado de fogo" se forma durante incêndio em canavial de Linhares


Chamas consumiram aproximadamente 134 hectares (equivalentes a 134 campos de futebol) em plantação de empresa no bairro Canivete, na quinta-feira (25)


Durante um
incêndio que atingiu uma área de canavial na última quinta-feira (25), um "tornado de fogo" se formou e proporcionou cenas impressionantes. O fato curioso chamou a atenção das equipes que combatiam as chamas, que flagraram o exato momento em que os ventos criaram um movimento espiral no ar. Esse fenômeno ocorreu no bairro Canivete, em Linhares, no Norte do Espírito Santo.

A região afetada pertence à Lasa Agroindustrial (Lasa). Os vídeos circularam nas redes sociais (confira acima) e a assessoria de imprensa da empresa confirmou a veracidade deles nesta sexta-feira (26).

O fenômeno é denominado "tornado de fogo", segundo a especialista em meteorologia da Tempo OK, Maria Clara Sassaki. Em conversa com a reportagem de A Gazeta, ela explicou que é como se fosse um redemoinho que passa por uma área de queimada e que acontece, principalmente, por causa do tempo seco e da temperatura mais alta na região da queimada.

"É mais comum ser flagrado na região Centro-Oeste do Brasil, mas pode acontecer em qualquer região, com condições favoráveis, como foi o caso de Linhares: uma área aberta, que tinha um foco de queimada. O ar quente ascendente entra em rotação e acaba levando as chamas da queimada, como se fosse um aspirador de pó", afirmou a especialista.


Prejuízo

Segundo a Lasa, a área atingida pelo incêndio é de aproximadamente 134 hectares (equivalentes a 134 campos de futebol) e foi estimada a perda de aproximadamente 10 mil toneladas de cana-de-açúcar.

Por nota, a empresa informou que as brigadas de incêndio da Lasa entraram em ação reunindo 12 funcionários e dois carros de bombeiros, contando com o auxílio de um terceiro carro, da empresa Suzano, e três bombeiros militares. O fogo foi extinto às 14h30 de quinta-feira (25).

Sobre as causas do incêndio, a Lasa disse que adota processo de colheita mecanizada há cerca de dez anos. Por essa razão, a empresa não provoca queimada no seu canavial e apontou para a possibilidade de ação criminosa.




Da Redação / Com informações de A Gazeta



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