Garota de programa é presa após matar cliente com requintes de crueldade

Fábio Antônio Lírio Neves, 62 anos, morto por Sueli Castilho Pereira, 41 anos, que fazia programa sexual com a vítima em Vitória, Espírito Santo — Foto: Divulgação/Polícia Civil


Uma mulher que é garota de programa foi presa pela polícia do Espírito Santo após matar um cliente no bairro Joana D'arc, em Vitória. A Polícia Civil afirmou que Sueli Castilho Pereira, de 41 anos, matou o homem, que é aposentado, por dinheiro e que ela era uma pessoa agressiva.

Imagens feitas por câmeras de segurança da região mostram a mulher saindo da quitinete onde a vítima morava. Fábio Antônio Lírio Neves tinha 62 anos e era aposentado por invalidez. Ele tinha esquizofrenia, segundo a polícia.

A delegada Larissa Bussular contou que o aposentado foi morto no dia 9 de abril enquanto dormia, com requintes de crueldade e sem chances de defesa.

"Tendo em vista que ela é usuária de drogas, possivelmente ela queria obter dinheiro da vítima. Segundo testemunhas, o idoso costumava dar dinheiro pra ela em troca de programa. A vítima não quis dar possivelmente por alguma coisa", falou a delegada.

Sueli foi presa há uma semana. Ela tinha um mandado de prisão preventiva em aberto. A polícia encontrou a mulher na casa de uma filha dela. Vizinhos da vitima, em Joana D'arc, contaram que Sueli ja era conhecida no bairro por ser uma pessoa agressiva.

"Não há qualquer lesão de defesa no laudo pericial, que mostra ainda que o objeto utilizado foi semelhante a um martelo pelas lesões na cabeça e na face da vítima. O crime ocorreu dentro de uma quitinete que pertencia a um complexo com três quitinetes alugadas. A vítima morava em uma delas e o namorado da Sueli morava em outra. Ela frequentava muito o lugar e tinha a chave por conta desse relacionamento", explicou a delegada.

Sueli Castilho Pereira, 41 anos, garota de programa, foi presa por matar Fábio Antônio Lírio Neves, 62 anos, em Vitória, Espírito Santo — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Ainda segundo a delegada, o namorado de Sueli chegou a ficar internado após ser agredido pela companheira.

"Há relatos de que ela era uma pessoa violenta e que, inclusive, ela agredia o namorado dela, que confirmou depois que ele alta e prestou esclarecimentos. Disse que ele era explosiva. Ela também fazia uso excessivo de álcool, além de drogas".

O inquérito que investigava o caso foi concluído pela Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa de Vitória. Sueli já virou ré na justiça pelo crime, respondendo por homicídio qualificado por meio cruel e sem chances de defesa da vítima.

"É importante falar que os homicidas pensam que saindo da situação de flagrância, eles não vão ser identificados e nem presos, mas isso não vai acontecer. A gente não vai descansar enquanto não identificar e prender as pessoas que cometem esses crimes tão bárbaros", disse a delegada.

Fonte: G1


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