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O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou nesta sexta-feira (2) uma lista de 16 marcas de café brasileiras consideradas impróprias para consumo. A divulgação ocorre um mês após a identificação de outros 19 lotes com materiais estranhos ou impurezas.
Os cafés impróprios são originários de oito estados: Amazonas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo.
Os lotes desclassificados foram considerados inadequados para consumo após avaliações de qualidade. As empresas responsáveis deverão remover esses produtos do mercado com base nos resultados dos laudos laboratoriais, que são de responsabilidade das próprias empresas de café envolvidas.
Nos últimos dois meses, 35 marcas já foram consideradas impróprias e devem ser retiradas do mercado devido ao risco à saúde pública, suspeitas de adulterações, fraudes e até mesmo falsificação dos produtos.
O Ministério recomenda aos consumidores que não consumam os lotes indicados como impróprios e sugere que solicitem a substituição do produto, caso já o tenham adquirido.
Os cafés impróprios são originários de oito estados Divulgação/Mapa |
Como identificar um café impróprio?
Para determinar se um café é impróprio para consumo, são realizados testes laboratoriais e inspeções de qualidade que verificam diversos aspectos do produto.
Primeiramente, é analisada a contaminação microbiológica, buscando a presença de bactérias, fungos, leveduras ou outros microrganismos nocivos. Em seguida, são realizados testes para identificar resíduos de pesticidas, herbicidas ou outros produtos químicos prejudiciais à saúde.
Além disso, é verificada a contaminação física, como a presença de partículas estranhas, incluindo insetos, pedras ou metais. O teor de umidade também é analisado, pois o café deve ter um nível específico para garantir a qualidade e evitar o crescimento de microrganismos.
Por fim, são avaliadas características sensoriais, como aroma, sabor e aparência, para identificar qualquer desvio que indique impropriedade para o consumo.
Fonte: iG