Confira 7 dicas para conseguir parar de fumar


Nicotina, substância química presente no tabaco, é principal responsável pelo vício e pode causar diversos prejuízos à saúde

Nicotina presente no cigarro é principal responsável pelo vício • Banco de imagens/Pixabay

De tempos em tempos, longas discussões sobre a dependência do cigarro ganham espaço nos ambientes virtuais. Recentemente, o cantor Fiuk, 33, agradeceu ao apoio que recebeu dos seguidores após anunciar uma nova tentativa para parar de fumar. Confira abaixo sete dicas para conquistar o mesmo objetivo.

Fiuk anunciou que procurou ajuda médica para abandonar o fumo. Mas o filho de Fábio Júnior está longe de ser o único que enfrenta o problema. Segundo dados do Progress Hub, divulgados pela Agência Brasil em 2023, 12,6% da população adulta do Brasil fuma — apenas 7 pontos percentuais a menos que a média global.

A nicotina, substância química presente no tabaco, e principal responsável pelo vício, pode causar diversos prejuízos à saúde, incluindo diabetes, hipertensão, AVC, infartos, doenças respiratórias, câncer, tuberculose, impotência e infertilidade.

Conforme o Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), quando inalado pela fumaça do cigarro, o componente chega ao cérebro em um curto período — aproximadamente dez segundos.

Diante da ação, alguns neurotransmissores, responsáveis pela sensação de prazer, são liberados. No entanto, por ser um elemento psicoativo, gera alterações no sistema nervoso central, modificando o estado emocional e comportamental do fumante.


7 dicas para se livrar do vício no cigarro

Na prática, se despedir da dependência química é muito mais difícil do que se imagina.

Indo além do intenso desejo de mudar a qualidade de vida e potencializar a saúde, há recomendações médicas especializadas para o tratamento contra o tabagismo. O primeiro passo, segundo o Ministério da Saúde, é escolher um método eficaz, são eles:

1 – Parada Imediata

Você deverá marcar uma data e, a partir desse dia, não fumará mais nenhum cigarro.

2 – Parada gradual

A indicação segue dois métodos. O primeiro é a partir da redução do número de cigarros, ou seja, um fumante de 30 cigarros por dia, no primeiro dia, fuma os 30 cigarros usuais. No segundo, 25, no terceiro, 20, no quarto, 15, no quinto, dez, e, no sexto, cinco. O sétimo dia será a data para deixar de fumar, marcando assim o primeiro sem cigarro algum.

3 – Retardando a hora do primeiro cigarro

No primeiro dia, você começa a fumar às 9h, no segundo, às 11h, no terceiro, às 13h, no quarto, às 15h, no sexto, às 19h, e, no sétimo dia, assim como na parada gradual, deixa de fumar.

4 – Exercícios de relaxamento

Recurso para relaxar e não cair em armadilhas durante o processo, pode ser feito com uma respiração profunda, puxando o ar pelo nariz e mantendo a contagem até seis. Na sequência, deixe que o ar saia lentamente pela boca, esvaziando completamente os pulmões.

5 – Chupar gelo, escovar os dentes, beber água gelada

A vontade de fumar não dura mais do que alguns minutos. Quando o desejo surgir, é possível remediar a vontade chupando gelo, escovando os dentes a toda hora, bebendo água gelada ou comendo frutas.

6 – Manuseie objetos

Também é importante ter alguma ocupação quando sentir vontade de fumar. Para isso, rabisque um papel, manuseie objetos pequenos, converse com algum conhecido e se mantenha distraído.

7 – Mantenha a calma

Por fim, mas não menos importante, mantenha a calma e o entendimento de que momentos difíceis marcarão a trajetória da tentativa de parar de fumar.

Benefícios ao parar de fumar:

  • Após 20 minutos, a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal;
  • Após 2 horas, não há mais nicotina circulando no sangue;
  • Após 8 horas, o nível de oxigênio no sangue se normaliza;
  • Após 12 a 24 horas, os pulmões já funcionam melhor;
  • Após 2 dias, o olfato já percebe melhor os cheiros e o paladar já degusta melhor a comida;
  • Após 3 semanas, a respiração se torna mais fácil e a circulação melhora;
  • Após 1 ano, o risco de morte por infarto do miocárdio é reduzido à metade;
  • Após 10 anos, o risco de sofrer infarto será igual ao das pessoas que nunca fumaram.


Fonte: CNN Brasil



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