Kamala Harris disse que a culpa da morte de uma mãe de 28 anos na Geórgia foi do republicano e de suas políticas de seu governo
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A vice-presidente e candidata pelo Partido Democrata, Kamala Harris, afirmou, nesta terça-feira (17/9), que as políticas antiaborto implementadas e defendidas por seu oponente e ex-presidente, Donald Trump, são as culpadas pela morte de uma mãe de 28 anos na Geórgia.
Thruman teve o direito negado a um aborto chamado de “vital”, ou seja, que a manteria viva, devido à proibição estadual da Georgia de que nenhuma gravidez pode ser interrompida depois de seis semanas.
“Estas são as consequências das ações de Donald Trump”, afirmou a vice-presidente.
Após a morte de Thruman atingir conhecimento público, um comitê estadual de revisão médica a considerou como “previnível” e afirmou que ela teria uma “boa chance” de sobrevivência se tivesse passado por uma D&C, um procedimento para remover tecido fetal de dentro do útero.
Segundo a ProPublica, as últimas palavras da mãe foram “prometa-me que você cuidará do meu filho”.
Kamala afirmou que Thruman deveria estar viva, mas que as políticas dos republicanos impediram a sobrevivência da jovem.
“Esta jovem mãe deveria estar viva, criando seu filho e perseguindo seu sonho de cursar uma escola de enfermagem. Isso é exatamente o que temíamos quando Roe foi derrubada. Mulheres estão sangrando em estacionamentos, sendo mandadas embora de salas de emergência, perdendo a capacidade de ter filhos novamente. Sobreviventes de estupro e incesto estão sendo informadas de que não podem tomar decisões sobre o que acontece com seus corpos. E agora mulheres estão morrendo”, afirmou Kamala Harris.
A candidata reforçou que os norte-americanos não podem se deixar enganar com a tentativa de moderar o discurso em relação ao aborto de Trump, pois como presidente ele nomeou três juízes conservadores da Suprema Corte que foram decisivos para derrubar Roe, decisão pregressa da Corte que autorizava que o aborto ocorre em todo o país.
“Se Donald Trump tiver a chance, ele assinará uma proibição nacional ao aborto, e essas realidades horríveis se multiplicarão. Devemos aprovar uma lei para restaurar a liberdade reprodutiva. Quando eu for presidente dos Estados Unidos, orgulhosamente a assinarei como lei. Vidas dependem disso”, conclui a vice-presidente.
Fonte: Metrópoles