Mãe, filho e jovem foram mortos por guerra entre facções e tráfico de drogas em Colatina

Jocimar Alves Dalmontica, 35 anos, Maria de Fátima Alves Dalmontica, 62, e Adriele dos Santos Oliveira, 23, mortos a tiros em casa de Colatina, Espírito Santo. — Foto: Divulgação

Quatro pessoas foram presas, na tarde desta terça-feira (17), em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, apontadas como autores de um triplo homicídio, que vitimou Maria Alves de Fátima Dalmontica, o filho dela, Jocimar Alves Dalmontica, e a amiga da família, Adriele dos Santos Oliveira.

As mortes aconteceram no dia 29 de agosto de 2024, no bairro Olívio Zanotelli. Os quatro suspeitos presos têm 18, 19, 24 e 46 anos, e não tiveram seus nomes divulgados.

O titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa de Colatina, delegado Deverly Pereira Junior, explicou que o crime foi motivado pela guerra entre facções rivais envolvidas no tráfico de drogas, uma vez que o local onde as vítimas foram assassinadas era utilizado como ponto de venda de entorpecentes.

“No dia do crime, os quatro suspeitos chegaram à residência das vítimas a bordo de um Honda Civic preto, veículo pertencente a um dos autores. Após invadirem a casa, os criminosos dispararam contra as vítimas utilizando uma espingarda calibre 12, uma pistola 9 mm e um revólver calibre .38. As vítimas morreram no local, sem chance de socorro”, contou o delegado.

Prisões

Dois dos suspeitos foram presos no bairro Luiz Iglesias, onde o crime teria sido planejado; o terceiro foi capturado no bairro Bela Vista; já o quarto estava em seu endereço de trabalho, no Centro de Colatina.

Durante as buscas, a Polícia Civil apreendeu celulares dos envolvidos, além de um revólver calibre .38, com numeração raspada, 100 gramas de maconha, uma bucha de maconha e 15 gramas de crack.

O caso, que está em fase final de investigação, é tratado como triplo homicídio qualificado. Os suspeitos foram encaminhados ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Colatina, onde permanecerão à disposição da Justiça. As penas somadas podem ultrapassar 100 anos de prisão.

O delegado Deverly Pereira Junior destacou a rápida resposta ao crime, solucionado em 19 dias, e disse que esse triplo homicídio foi o crime com o maior número de vítimas no estado até agora, em 2024.

Fonte: G1


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