Advogada do Noroeste do ES é presa em Minas Gerais por tráfico de drogas


Profissional, que foi alvo de mandado de busca e apreensão e não teve nome divulgado, é de Barra de São Francisco, no Noroeste do Espírito Santo

Material apreendido com a suspeita em Mantena/MG. (Instagram/14delegacia.bsf)

Uma advogada de Barra de São Francisco, no Noroeste do Espírito Santo, foi presa em flagrante por tráfico de drogas durante uma operação policial na cidade vizinha de Mantena, em Minas Gerais, na manhã de terça-feira (15). A mulher, que não teve o nome divulgado, era alvo de um mandado de busca e apreensão e de investigação por tráfico de drogas e corrupção de menores. Ela foi encontrada com drogas e na companhia de um adolescente de 16 anos e de duas crianças, de sete e 11 anos.

A ação reuniu as polícias Civil e Militar do Espírito Santo e de Minas Gerais. Segundo informações da Delegacia de Barra de São Francisco, no momento da prisão, a advogada – que não teve o nome divulgado – estava com uma quantidade de drogas que não era grande, mas seria utilizada para venda, e também anotações ligadas ao tráfico, dinheiro em espécie, cheques, comprovantes de depósitos, nota promissória e máquina de cartão.

Ainda conforme a corporação, o adolescente na companhia da advogada já tinha passagens por ato infracional análogo ao tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. Não foram dados mais detalhes sobre quem são as duas crianças e o vínculo com a mulher.

Além da atuação em Mantena, houve também buscas em imóveis utilizados por ela em Barra de São Francisco. A operação teve a supervisão do presidente da 5ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Amarildo de Lacerda Barbosa, que acompanhou o processo para assegurar o respeito aos direitos e garantias da advogada.

Em seguida, a advogada foi encaminhada para a Delegacia Regional de Barra de São Francisco para os procedimentos legais. Em nota, a Polícia Civil do Espírito Santo informou que se trata de operação sigilosa e não informou outros detalhes do caso.

Também foram procuradas a Polícia Militar capixaba e mineira e a Polícia Civil de Minas Gerais, mas não houve retorno até a publicação deste texto. A reportagem demandou a OAB-ES para obter mais informações sobre a operação e o procedimento que deve ser adotado com a advogada, e aguarda resposta da entidade.


Fonte: A Gazeta





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