Polícia prende terceiro suspeito de sequestro e cárcere privado em Boa Esperança



A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia de Polícia de Boa Esperança, em ação conjunta com a Polícia Militar do Espírito Santo (PMES), prendeu, no fim da manhã desta quinta-feira (10), um homem de 28 anos, apontado como o terceiro e último suspeito de envolvimento em um caso de sequestro e cárcere privado qualificado, além de porte ilegal de arma de fogo, lesão corporal e ameaça, contra um homem de 25 anos. O crime ocorreu em julho, no município de Boa Esperança.

A prisão do suspeito aconteceu na Vila Fernandes, em Boa Esperança, e encerra a operação que também resultou na detenção de dois homens, de 20 e 27 anos, durante a operação “Albatroz”, realizada nessa quarta-feira (09), nos bairros Nova Cidade e Centro, no mesmo município. A operação contou com a participação integrada das polícias Civil, Militar e Penal (PPES).

O indivíduo foi conduzido à Delegacia de Polícia de Boa Esperança e posteriormente, ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Mateus, ficando à disposição da Justiça.


O crime

Em 04 de julho deste ano, a equipe de força tática da PMES foi acionada após o relato de cárcere privado no bairro Vila Tavares, em Boa Esperança. A vítima, um homem de 25 anos, se refugiou na sede do Destacamento de Polícia Militar (DPM), no Centro da cidade de Boa Esperança, temendo pela vida dele. Ele informou aos militares que, por volta das 3h da manhã, dois homens invadiram sua casa e tentaram atacá-lo, mas ele conseguiu escapar.

Mais tarde, os suspeitos, dois homens, de 20 e 27 anos, confrontaram a vítima, resultando em uma briga em que a vítima foi imobilizada. Eles a amarraram e a colocaram no porta-malas de um veículo, levando-a para uma casa abandonada. A vítima permaneceu seis horas amarrada, sendo ameaçada de morte e forçada a traficar drogas em troca da liberdade.

Após a identificação dos autores, o titular da Delegacia de Polícia de Boa Esperança, delegado George Zan, solicitou as autorizações judiciais para o ingresso em seus imóveis, além de mandados de prisão em desfavor deles. Essas ordens foram cumpridas nessa quarta-feira (09), em uma ação integrada com as polícias Militar e Penal do Espírito Santo (PPES).

“Apuramos na investigação que o crime foi cometido em razão de desavenças entre os envolvidos, relativas ao tráfico de drogas no bairro Vila Tavares e adjacências”, ressaltou o delegado George Zan.



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