Corpo de jovem encontrada assassinada é sepultado


Imagens do sepultamento e no destaque a jovem Beidy Eleotério Gonçalves Crédito: Montagem A Gazeta

Foi sepultado na tarde desta terça-feira (19), no Cemitério Municipal de Alegre, no Sul do Espírito Santo, o corpo da jovem Beidy Eleotério Gonçalves, de 27 anos. Ela saiu de casa no dia 2 de setembro, e corpo dela foi encontrado na tarde do dia seguinte – 3 de setembro - carbonizado em uma área de mata na região de São Felipe, zona rural de Guaçuí, município vizinho a Alegre. A Polícia Civil trata o caso como homicídio e investiga a autoria e a motivação do crime.


A CRONOLOGIA DO CRIME

02 de setembro de 2024 - A jovem Beidy Eleotério Gonçaves, de 27 anos, saiu de casa pouco antes de 20h. A família disse que ela não levou celular. Câmeras de segurança registraram ela caminhando tranquilamente pelo Centro de Alegre. Após isso, ela não foi mais vista.

03 de setembro de 2024 - A Polícia Militar comunica ter sido acionada para encontro de cadáver na região de São Felipe, na zona rural de Guaçuí; uma viatura vai ao local, e os policiais confirmam o fato. Com isso, a perícia da Polícia Científica é acionada. A Gazeta apurou que no mesmo dia, o perito que atendeu a ocorrência constou que o incêndio no cadáver havia sido recente, o que indica, segundo fonte da investigação ouvida pela reportagem, de que a jovem foi assassinada, queimada na mesma noite do desaparecimento ou na madrugada do dia seguinte.

No dia 28 de setembro, perto de completar um mês do desaparecimento, amigos e familiares realizaram uma manifestação pacífica em Alegre, pedindo mais empenho nas investigações para localizar Beidy.

No dia 8 de novembro, a Polícia Civil informou que um exame de DNA feito pela Polícia Científica confirmou que o corpo achado na zona rural de Guaçuí no dia 3 de setembro, era, de fato, o da jovem Beidy Eleotério Gonçalves, de 27 anos, que sumiu na noite anterior, em 2 de setembro, em Alegre.

"Com relação à causa da morte, o laudo cadavérico indicou que ela não tinha lesões no corpo, ou seja, não tinha perfurações para objeto perfurocortante, não tinha lesões para objeto contundente, nem marcas de perfuração para o projétil de arma de fogo. O laudo disse que ela morreu pela questão do fogo mesmo, que foi a causa da morte, foram queimaduras pelo corpo da vítima", disse o delegado de Alegre, Fábio Teixeira Machado, em entrevista para A Gazeta.


Fonte: A Gazeta



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