ES tem saldo positivo de 5,6 mil novos empregos formais em setembro


O Espírito Santo registrou um saldo positivo de 5.635 empregos formais em setembro, segundo levantamento do Connect Fecomércio-ES com dados do Caged.

O resultado foi impulsionado pelos setores de serviços, que somou 3.349 novas vagas, e comércio, com 1.381 vagas, totalizando juntos 84% dos postos criados no período. Além desses, a indústria (497) e a construção civil (830) também apresentaram saldo positivo, enquanto a agropecuária teve um déficit de 422 vagas.

Esse crescimento marca um avanço de 32,4% na criação de empregos formais em relação a setembro de 2023. Ao todo, o saldo de empregos no estado em 2024 já soma 37.403 novos postos, com uma média de 4.156 novos empregos criados mensalmente. O número de profissionais com carteira assinada no estado subiu 4,3%, alcançando 911.731 empregados.

Setor de serviços lidera contratações

Segundo Ana Carolina Júlio, coordenadora de pesquisa do Connect Fecomércio-ES, o setor de serviços se destaca em 2024, gerando 53,4% dos empregos formais até setembro.

Em média, foram 2.223 contratações mensais, com destaque em setembro para os segmentos de administração pública, educação e saúde, que criaram 1.291 novos postos. Já o comércio contribuiu significativamente, com 1.381 vagas no mês, sendo 61% delas no comércio varejista.

Destaque por municípios

Entre os municípios capixabas, Serra lidera com saldo de 1.619 novas contratações em setembro, distribuídas principalmente nos setores de serviços (869), indústria (280), comércio (238) e construção (232).

Em seguida, Vila Velha gerou 964 empregos, com serviços e comércio respondendo por 86,5% das novas vagas. Vitória aparece com 807 novas vagas, das quais 79% foram no setor de serviços, enquanto Cariacica, Linhares e Viana também contribuíram para o saldo positivo.

A geração de empregos formais está fortalecendo a economia capixaba, beneficiando trabalhadores com estabilidade e direitos garantidos, o que impacta diretamente o consumo local e a segurança econômica.

Fonte: Folha Vitória


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