Kamala x Trump: Quem está na frente pelas últimas pesquisas para presidente?


Números sugerem que a decisão pode não sair na noite de terça-feira, e se arrastar em estados onde há muitos votos enviados pelo correio, como a Pensilvânia


A quatro dias de uma das eleições mais indefinidas das últimas décadas nos EUA, Kamala Harris e Donald Trump estão empatados dentro da margem de erro nos sete estados que definirão quem comandará a Casa Branca a partir de janeiro do ano que vem. Nos números nacionais, que medem a temperatura do eleitorado no país, Trump, que vinha em tendência de alta, viu sua vantagem nominal para Kamala diminuir para menos de meio ponto percentual. Confira as médias das pequisas mais recentes no Tracker, a ferramenta do GLOBO que mostra a evolução dos números .

Nesta reta final, os candidatos centram seu poder de fogo na Pensilvânia: segundo as projeções, quem conquistar o estado estará bem mais perto de chegar à Presidência, muito embora ainda dependa de vitórias em pelo menos alguns dos estados-chave. As pesquisas mais recentes apontam para uma leve vantagem de Trump, mas dentro da margem de erro — pelos números da Atlas Intel, divulgados na quinta-feira, o republicano tem um ponto percentual a mais do que Kamala, mas a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

E justamente o estado cujo resultado é o mais aguardado pode ser o mais demorado. Pelas leis locais, as autoridades eleitorais só podem abrir os envelopes de votação por correio — uma modalidade que se popularizou no estado na eleição de 2020, ainda em meio à pandemia da Covid-19 — após as 7 da manhã do dia da votação, atrasando o processo de contagem.

Há quatro anos, foram necessários quatro dias até que houvesse votos suficientes para que os veículos de imprensa pudesem fazer projeções sobre a vitória de Joe Biden. As autoridades locais garantem que, dessa vez, o anúncio não deve demorar tanto, mas desconversam quando perguntados se o resultado sairá na quarta-feira, horas depois do fechamento das urnas. Ao contrário do Brasil ou da maior parte dos países democráticos, os EUA não têm um sistema único de votação, e cabe a cada um dos estados definir como será o processo e, mais importante, como será a contagem.

Para entender o momento da corrida, o GLOBO traz para você o Tracker, um agregador das pesquisas nos sete estados onde a eleição será de fato decidida — Arizona, Wisconsin, Michigan, Nevada, Carolina do Norte e Pensilvânia — e dos números nacionais, que medem o humor do eleitorado. A ferramenta mostra a evolução da média das sondagens desde o anúncio da desistência de Joe Biden, no dia 21 de julho, e como eventos cruciais, como as Convenções Nacionais e os debates entre os candidatos à Presidência e à Vice-Presidência, pesarão na hora do voto.

Fonte: O Globo




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