Mãe de adolescentes engravida de gêmeas aos 42 anos na troca de DIU


“Duas cerejas para completar nosso bolo”, disse a advogada Juliana Almeida ao publicar nas redes sociais o relato de parto das gêmeas



Aos 42 anos, a advogada Juliana Almeida, que é mãe de duas adolescentes e achava que já tinha “passado por todos os ciclos”, engravidou de gêmeas durante o período em que ficou sem método contraceptivo, para realizar o procedimento de troca de dispositivos intrauterinos (DIUs). O relato de parto dela, contado em um post do Instagram, soma centenas de comentários.

No vídeo, a moradora de Guaratinguetá, no interior de São Paulo, juntou registros ao lado do marido, Leonardo Roncon, e das filhas mais velhas durante a gestação (veja abaixo). Há também desabafos, fotos do teste de gravidez positivo, o momento da revelação do sexo das gêmeas e até imagens do ultrassom de Sara e Clara.

Na legenda da publicação, Juliana detalhou como foi a descoberta da gravidez. “É comum a gente escutar: ‘O ser humano nasce, cresce, se reproduz e morre… Dizem que é a lei natural da vida… Rumo aos 43 anos, achei que havia passado por todos os ciclos e a plenitude significava ver minhas filhas formadas […] Mas aí, na troca do DIU, sem esperar, um ‘acidente’, abençoado e certeiro, eu descobriria depois”, explicou.

A advogada admitiu que não se sentiu assim desde o começo. “Eu não queria aceitar, chorei muito e o desespero tomou conta de mim, só pensava coisas ruins”, disse. O medo piorou quando ela descobriu que estava esperando dois bebês. “Tudo de ruim que estava pensando foi multiplicado.”

Juliana disse ter se preocupado com a probabilidade de perda gestacional, anomalias, síndromes e risco de vida materno — questões que poderiam ser potencializadas por sua idade, pela gravidez gemelar e, ainda, por um tumor benigno cujo tratamento com medicamentos teria de ser suspenso por causa da gestação.

“Coisas ruins passaram pela minha cabeça e iniciou ali uma briga interna […] Eu estava com 7 semanas e, a partir desse dia, o medo e a dúvida deram espaço para gratidão e alegria e segui assim os 9 meses que vivi com 3 corações”, prosseguiu a mãe na legenda do post.

Mesmo com todas as dificuldades, como ter ficado sozinha em São Paulo, ter trabalhado até duas semanas antes do parto e ter que seguir uma dieta rigorosa, ela decidiu não marcar a cesárea e esperar “o tempo das filhas”. “E assim foi! Elas escolheram dar o sinal em um sábado à noite, eu já estava com 9 meses. Minhas filhas mais velhas já haviam voltado de férias e meu companheiro [havia entrado] de licença um dia antes”, contou.

Sara e Clara chegaram em uma manhã de domingo, como na música Tu Vens, de Alceu Valença. “Não sabíamos, até então, que estavam faltando duas cerejas para completar nosso bolo”, declarou-se Juliana ao fim da legenda.


Fonte: Metrópoles



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