Vítima foi eletrocutada durante partida de futebol no Centro Olímpico e Paralímpico de Santa Maria (DF), na noite de domingo (10/11)
O jovem que sofreu um choque elétrico durante um jogo de futebol no Centro Olímpico e Paralímpico (COP) de Santa Maria, no domingo (10/11), morreu nesta quinta-feira (14/11). Eduardo Costa Macedo, de 15 anos, estava internado em estado grave após ser eletrocutado.
Na data do incidente, o adolescente disputava a partida com amigos, quando a bola caiu em uma área fora do campo. Eduardo, então, subiu em uma grade pouco antes de tentar buscar o objeto. Nesse momento, teria encostado em um poste com refletores que estaria energizado e sofreu a descarga elétrica.
Os amigos do jovem, que estavam no local, prestaram os primeiros socorros até a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
O adolescente foi levado inconsciente para o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e, depois, transferido para uma unidade de saúde particular de Taguatinga – devido à gravidade do quadro –, onde precisou ser intubado, na unidade de terapia intensiva (UTI) do hospital.
Informações preliminares indicam que o problema de eletricidade no local onde Eduardo foi eletrocutado era recorrente, sem que fossem adotadas medidas de segurança adequadas.
Acionada pela reportagem, a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) informou que não houve indícios ou episódios de descargas elétricas no poste em questão, pois a manutenção na rede é feita periodicamente em todos os Centros Olímpicos (COPs) do Distrito Federal.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria), também investiga o caso, para descobrir de quem é a “responsabilidade pela manutenção e segurança das instalações do centro esportivo”.
Em nota, a Secretaria de Esporte e Lazer disse “lamentar profundamente o falecimento de Eduardo Costa Macedo”: “O Governo do Distrito Federal se solidariza à família e se coloca a disposição para oferecer apoio necessário para garantir o suporte adequado a todos os envolvidos”.
Fonte: Metrópoles
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