Crime aconteceu na madrugada desta terça-feira (5) em Itapemirim, região Sul do Espírito Santo. Mulher não aceitava o fim do relacionamento
Mulher é presa após atear fogo no ex e no filho dele. Foto: Reprodução/PM |
Uma mulher de 33 anos foi presa após atear fogo no ex-companheiro dela e no filho dele, uma criança de cerca de oito anos, na madrugada desta terça-feira (05), em Itapemirim, no Sul do Estado. As duas vítimas dormiam quando foram surpreendidas pelo fogo.
De acordo com informações fornecidas pela Polícia Militar, o caso foi descoberto após policiais serem acionados para irem à Unidade de Pronto Atendimento de Marataízes, no bairro Cidade Nova, pois havia dado entrada no local uma criança de sexo masculino com o corpo queimado. A vítima foi socorrida pelo avô. A equipe foi até a UPA e o homem disse que o filho dele, pai da criança, também estava sendo socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento, pelo Samu, com queimaduras pelo corpo.
Questionado sobre o que teria ocorrido, o homem contou aos militares que o filho dele, recentemente, havia descoberto que a mulher com quem se relacionava, portava o vírus HIV e por este motivo decidiu pôr fim ao relacionamento, mas ela não aceitava o término. Nesta terça-feira (05), ela foi até a casa do ex-companheiro, no bairro Graúna, em Itapemirim, e enquanto ele dormia, juntamente com o filho, a mulher teria jogado gasolina e ateado fogo no pai e no filho, causando queimaduras graves. Em seguida, ela fugiu do local.1.2 mil criminosos são capturados no ES com ajuda do Disque-Denúncia
Militares realizaram diligências e localizaram a mulher no trabalho. Ela possuía queimaduras na região da canela, posterior das coxas e pés, além de portar uma faca e uma caixa de fósforo que foram apreendidos. As mãos e os cabelos dela também estavam chamuscados. A mulher foi encaminhada para o Hospital Evangélico de Itapemirim sob escolta.
A suspeita foi autuada em flagrante por dupla tentativa de homicídio qualificado. Ela se encontra sob escolta hospitalar e será encaminhada ao presídio assim que receber alta médica. A idade da criança não foi confirmada, mas a informação de que ele teria cerca de oito anos foi passada pelo solicitante que acionou o 190.
O nome da suspeita não foi divulgado. Sobre isso, a Polícia Civil informou que “em conformidade com a Lei Federal nº 13.869, de 5/09/2019, também conhecida como Lei de Abuso de Autoridade, os nomes dos autores só são divulgados quando o Ministério Público oferece denúncia. É importante ressaltar que, em prisões em flagrante e prisões temporárias, fica vedada a divulgação dos nomes dos suspeitos”.
Fonte: ES 360