Ministério Público lançou denúncia detalhando motivação; vítima foi morta a facas por esposa, irmã e cunhado
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) lançou uma denúncia com a investigação sobre o assassinato de Igor Peretto , comerciante, na Praia Grande de São Paulo. De acordo com o descrito, a morte teve motivações financeiras e foi motivada por um triângulo amoro entre Mario Vitorino e Marcelly Peretto , cunhado e irmã da vítima, e Rafaela Costa , viúva de Igor.
As investigações descobriram que Rafaela mantinha um relacionamento com Marcelly e Mário , um casal, mas Igor não sabia. Os três, então, armaram o que a ação chamou de “plano mortal”: a esposa atraiu Igor, e ela e a irmã incitaram o cunhado a esfaquear Igor.
Dinheiro motiva crime
O principal motivo do crime foi financeiro. Igor administrada uma loja de motos em sociedade com Mário . Com a morte de Igor , Mário viraria o principal líder e Rafaela receberia uma herança. “Nesse verdadeiro triângulo amoroso, Igor tornou-se um empecilho. Por isso, Rafaela, Marcelly e Mário , em conluio, decidiram matar Igor. Marcelly, que se relacionava com os dois beneficiários diretos, igualmente teria os benefícios financeiros”, disse a denúncia.
Conclusões do crime
O MP investigava o crime como homicídio qualificado, e acrescentou agravantes a ele, como recurso que dificultou defesa, e mais: “O crime foi cometido por motivo torpe, pois Mário, Rafaela e Marcelly consideraram Igor um empecilho para os relacionamentos íntimos e sexuais que os três denunciados mantinham entre eles.”
O crime aconteceu em 31 de agosto. As mulheres se entregaram e foram presas em 6 de setembro. Mário ficou foragido e foi preso no dia 15 do mesmo mês, após ser encontrado escondido na casa de um tio da viúva Rafaela.
As defesas negam as acusações do MP-SP.
O crime
De acordo com o laudo pericial, o homem levou pelo menos 11 facadas : sete o peito, uma na testa, uma no rosto, uma próxima à orelha e uma nas costas. Foi usada uma faca com lâmina de 23 cm e largura máxima de 5cm; ela foi encontrada no apartamento, coberta de sangue.
No dia, a síndica do prédio chamou a polícia após ouvir a confusão no apartamento. Os policiais forçaram a entrada no apartamento e encontraram o local bagunçado, com sinais de luta corporal por quase todo o apartamento, muito sangue e o corpo de Igor, já sem vida.
Além do sangue dentro do apartamento, havia sangue nos corredores e escada de incêndio. As manchas iam do quarto andar, local do crime, ao segundo, e pode indicar que quem esfaqueou Igor se feriu.
Fonte: IG Notícias