VÍDEO | Médico é agredido com socos e chutes dentro do Hospital


Responsáveis seriam parentes de uma bebê de 10 meses que foi paciente do profissional, mas morreu em maio deste ano

Hospital Municipal de Nova Odessa - Foto: Marcelo Rocha / Liberal

Um médico de 54 anos foi agredido por socos e chutes, na manhã desta segunda-feira (23), no Hospital Municipal e Maternidade Dr. Acílio Carreon Garcia, em Nova Odessa, em São Paulo.

Os responsáveis seriam parentes de uma bebê de 10 meses, que foi paciente do profissional, mas morreu em maio deste ano, em decorrência de complicações por pneumonia e dengue. Câmeras de segurança da unidade flagraram as agressões.

Pela gravação é possível perceber que o médico entra caminhando no estacionamento privativo para funcionários do hospital, quando foi atingido com socos e chutes, sendo que as agressões continuaram mesmo quando ele entrou no hospital. O médico precisou correr para escapar.

A GCM (Guarda Civil Municipal) foi acionada para atender a ocorrência, mas quando a equipe chegou os agressores já tinham ido embora.

O médico compareceu na delegacia para registrar o boletim de ocorrência. Ele disse aos policiais que chegou ao trabalho por volta das 7h30, quando foi abordado pelos parentes da bebê.

O profissional teria relatado que os parentes o culparam pela morte da paciente. Na época, a criança deu entrada no hospital e foi transferida ao HES (Hospital Estadual Sumaré), mas morreu horas depois. Depois da morte, os familiares chegaram a processá-lo, mas ele foi inocentado pela Justiça.

Ainda de acordo com o registro policial, os agressores também o ameaçaram de morte e relataram que ele não poderia continuar trabalhando naquele hospital.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, todos os procedimentos administrativos foram tomados, chegando-se à conclusão técnica de que não houve negligência.

“Durante a apuração, o profissional chegou a ficar afastado por seis meses de suas atividades junto à rede municipal. Encerrado o procedimento, ele retornou aos seus plantões na segunda-feira passada”, traz a nota da pasta.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil como ameaça e lesão corporal. Os suspeitos pelas agressões não foram localizados.


Fonte: O Liberal 



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