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Estudos recentes têm mostrado que algumas plantas podem ser aliadas na luta contra a poluição de ambientes internos. Uma pesquisa da Universidade de Birmingham demonstrou que certas espécies domésticas podem reduzir significativamente os níveis de dióxido de nitrogênio em casas e escritórios.
A pesquisa, realizada tanto no Reino Unido quanto no Brasil, revelou que essas plantas conseguem diminuir os poluentes em até 20%. Os resultados foram consistentes em diferentes condições ambientais, tornando essas espécies uma opção acessível e eficiente para melhorar a qualidade do ar em espaços fechados.
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Metodologia do estudo
O estudo foi publicado em 2022 e envolveu experimentos com três plantas comuns. As plantas foram colocadas em câmaras que simulavam os níveis de poluição de uma residência próxima a uma estrada movimentada. Em todos os casos, as plantas removeram aproximadamente metade do dióxido de nitrogênio presente. Confira:Ambientes pequenos
Em escritórios menores, com área de cerca de 15 m², cinco plantas foram capazes de reduzir a poluição em 20%. Este dado demonstra que mesmo um pequeno número de plantas pode ter um efeito significativo em ambientes menos ventilados.
Ambientes maiores
Em espaços maiores, com aproximadamente 100 m², a mesma quantidade de plantas reduziu em 3,5% o dióxido de nitrogênio. Entretanto, aumentar o número de plantas maximiza o efeito positivo, comprovando a importância da vegetação interna.
3 espécies eficazes na purificação do ar
O estudo destacou três plantas específicas que se adaptam bem a ambientes internos e são de baixa manutenção. Aqui estão elas:
Zamioculca: conhecida como planta da fortuna, esta espécie originária da Tanzânia é resistente e prospera com pouca luz.
Lírio-da-paz: de fácil cultivo, esta planta asiática e da América Central é popular no Brasil devido ao seu clima tropical.
Dracena: adaptável a luzes indiretas, esta planta vive bem com regas periódicas e solos mais secos.
Essas plantas não apenas embelezam o espaço, como também contribuem significativamente para a melhoria da qualidade do ar. A pesquisa da Universidade de Birmingham é um lembrete da importância da vegetação interna, seja para conforto estético ou benefício ambiental.
Fonte: Escola Educação