A ex-lutadora do UFC Lívia Renata Souza, conhecida como Livinha, foi presa na manhã desta quinta-feira em Araraquara, interior de São Paulo, após operação da Delegacia de Investigações Gerais (DIG).
Os investigadores encontraram arma, munições, maconha e anabolizantes em sua residência. Foi registrado boletim de ocorrência por tráfico de drogas e porte ilegal de arma.
Em nota, a defesa da ex-atleta de 33 anos, Glaucio Dalponte Mattioli, informou que ela é usuária de maconha e, sobre a arma, disse que, por causa de "uma série de contratempos, não foi possível regularizar sua posse".
Livinha Souza lutou no UFC entre 2018 e 2021 — Foto: Reprodução |
Livinha foi presa em flagrante durante o mandado de busca e apreensão após denúncia anônima. Os policiais civis localizaram no imóvel uma pistola calibre .380, 59 munições, anabolizantes e porções de maconha. De acordo com a DIG, Livinha alegou que a arma era para autodefesa e a droga para consumo próprio.
A ex-atleta foi detida e encaminhada para a Cadeia Pública Feminina de São Carlos. Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), a prisão em flagrante foi convertida em preventiva, sem prazo para terminar, após audiência de custódia realizada nesta sexta-feira.
Saiba quem é a ex-lutadora Livinha
Nascida em Araraquara, Livinha começou a carreira no MMA em 2012. Ela chegou a ser campeã peso-palha do Invicta Fighting Championships, uma das principais organizações de MMA feminino.
Em setembro de 2018, ela estreou e se destacou no UFC mas em 2021 deixou a disputa após ser derrotada por Randa Markos, no fim de outubro.
Livinha Souza x Randa Markos UFC — Foto: Jeff Bottari/Zuffa LLC |
Veja o posicionamento completo da defesa de Livinha:
A busca e apreensão realizada ontem na residência da lutadora Lívia foi fundamentada em supostas denúncias anônimas. Durante a operação, foram apreendidos uma quantidade de maconha, substância que ela utiliza o que já foi anteriormente declarado publicamente.
Vale destacar que Lívia, foi a primeira lutadora do UFC no Brasil a ser patrocinada por uma empresa de CBD e é uma defensora pública da legalização da maconha. Lívia encontra-se à disposição da Justiça e já prestou os devidos esclarecimentos, reafirmando seu interesse em demonstrar que é usuária da substância.
Quanto à arma de fogo mencionada, esclarece-se que foi adquirida no passado. No entanto, devido a uma série de contratempos, não foi possível regularizar sua posse até o momento. A lutadora continuará colaborando plenamente com as autoridades, confiando que a apuração dos fatos permitirá concluir, de forma inequívoca, pela inexistência de irregularidades ou crimes atribuídos a ela pela Polícia Civil.
Glaucio Dalponte Mattioli
Fonte: GE