Apesar das prisões, dois homens, suspeitos de integrar a família criminosa, seguem foragidos: Pablo Costa Marques e Patrick Marques Chave
Pablo Costa Marques e Patrick Marques Chaves, foragidos da operação "A Grande Família" Divulgação/Sesp
Quatro membros de uma organização criminosa, em Guarapari, foram presos durante uma operação realizada pela Polícia Civil na última sexta-feira (17). Os suspeitos são um casal, além da mãe do homem, apontado como chefe da quadrilha, e um quarto comparsa.
Apesar das prisões, dois homens, suspeitos de integrar a organização criminosa, seguem foragidos: Pablo Costa Marques e Patrick Marques Chaves.
Segundo as investigações, Pablo é irmão do chefe da organização e filho da idosa presa. Já Patrick seria um cliente da quadrilha.
A Operação A Grande Família apontou que os suspeitos eram responsáveis pelo tráfico de drogas em diversos bairros de Guarapari, além de comprarem entorpecentes de uma outra organização, no Rio de Janeiro.
De acordo com o delegado Marcelo Santiago, titular da Delegacia de Infrações Penais (Dipo), a quadrilha chegava a movimentar cerca de R$ 50 mil por semana e cada um dos integrantes tinha um papel nas ações da organização criminosa.
A mulher do chefe dessa organização criminosa ficava responsável pela parte financeira, em pagamentos, recebimentos de Pix. A mãe era responsável por armazenar as drogas em casa. Sabendo que os filhos eram conhecidos por essa prática delituosa, ele preferiu colocar as drogas na casa dela, uma senhora de idade, mas ela está totalmente envolvida nessa organização”, relatou o delegado.
A operação ocorreu nos bairros bairros Kubitschek e Muquiçaba. Segundo a polícia, eles possuem papel importante na organização criminosa que controla o tráfico de drogas na região.
De acordo com o delegado, dois traficantes do bairro Muquiçaba eram clientes da organização criminosa. Um deles foi preso durante a operação, já o segundo, Patrick, segue foragido.
“Dois traficantes da região de Muquiçaba adquiriam drogas com esse núcleo, porque sabiam que quando drogas acabavam e outros fornecedores não tinham, ele era um porto seguro nesse mercado”.
Além das prisões, a polícia também apreendeu um carro que seria utilizado para transportar drogas até os locais de entrega.
Fonte: Folha Vitória