ACONTECEU | Homem que fazia rituais de magia para manter relacionamento mata porteiro por ciúmes


Segundo a Polícia Civil, quando Olavo da Silva Nunes, 45, descobriu que mulher por quem era obcecado tinha um caso com o padrasto dela, premeditou morte do homem.

Olavo da Silva Nunes, de 45 anos, suspeito do crime — Foto: Divulgação Polícia Civil

Um ex-inspetor penitenciário, de 45 anos, foi preso suspeito de matar um porteiro, de 45, com um tiro na cabeça um Vitória. Segundo a Polícia Civil, Olavo da Silva Nunes descobriu que a mulher com quem se envolvia tinha um caso com o padrasto dela, identificado como Arthur Vaz Rosa Marcos, e cometeu o crime.

O assassinato aconteceu em janeiro deste ano, mas as informações só foram divulgadas na manhã desta quarta-feira (05).

Segundo o delegado Moreno Gontijo, adjunto da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória, Olavo se relacionava há cerca de um ano com a mulher.

"A gente apreendeu o telefone dele (Olavo) e verificou que tinha ele tinha uma obsessão pela mulher. No telefone havia, inclusive, rituais de magia invocando o nome dela e diversas frases desse ritual, data de casamento entre os dois. Por essa obsessão, quando ele descobriu que ela tinha um caso com o padrasto, premeditou o homicídio do Arthur", contou o delegado Moreno Gontijo.

O crime aconteceu no dia 13 de janeiro, na escadaria do Romão. Segundo a polícia, Arthur havia dito à esposa que iria trabalhar, mas passou a noite na casa da enteada. Ao sair do local pela manhã, foi surpreendido por Olavo. O porteiro foi atingido com um tiro na cabeça e o corpo ficou caído no quintal da casa da enteada.

Após o crime, Olavo fugiu. Ele passou pelo município da Serra, na Grande Vitória, e depois se escondeu na casa de um conhecido em Ilha da Conceição, em Vila Velha, também na Grande Vitória. A prisão foi realizada em 15 de janeiro, dois dias após o crime.

Segundo as investigações da Polícia Civil, a mulher com quem Olavo e Arthur se relacionavam não teve envolvimento no crime.

Durante o depoimento, Olavo não confessou o assassinato, mas admitiu que tinha porte de arma por ter sido inspetor penitenciário em regime de designação temporária. No entanto, ele alegou à polícia que a pistola havia sido roubada um dia antes do crime.

Segundo a polícia, Olavo da Silva Nunes vai responder por homicídio qualificado por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima.

Arthur Vaz Rosa Marcos, de 41 anos, foi assassinado em Vitória — Foto: Divulgação Polícia Civil

De acordo com o Portal da Transparência do governo do Espírito Santo, Olavo atuou como inspetor penitenciário em designação temporária entre 2013 e 2020 e, em 2022, como monitor de ressocialização prisional.


Fonte: g1




Postagem Anterior Próxima Postagem