Lindomar Furtado, traficante preso pela PF, fez harmonização facial, colocou lentes dentárias e usou perucas: veja antes e depois


Apontado como um dos maiores traficantes de cocaína do Brasil, ele foi preso em um condomínio no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio, no domingo (2)


Antes e depois do traficante Lindomar — Foto: Reprodução

Preso, na tarde de domingo (2), pela Delegacia de Repressão à Entorpecentes (DRE), da Polícia Federal, no Rio, o traficante Lindomar Ruges Furtado tentou mudar o rosto para permanecer foragido da Justiça nesses 3 anos: o criminoso fez harmonização facial, colocou lentes dentárias e usava perucas.

Quando foi preso na tarde de domingo, Lindomar usava uma peruca. Nas buscas à sua residência, os policiais encontraram outra guardada.

Além da mudança visual, Lindomar usava outro nome: Fabiano. Assim se apresentava a vizinhos do condomínio de luxo onde estava residindo no Recreio dos Bandeirantes.

Mais magro, o criminoso esperava passar despercebido da polícia. Lindomar tem dois mandados de prisão: um da Justiça Federal do Rio e outra do Paraná.

Lindomar foi um dos alvos da Operação Turfe, em fevereiro de 2022, e na ocasião, câmeras do condomínio de luxo onde ele morava, em Hernandárias, no Paraguai, flagraram o traficante saindo em um carro preto pelo portão principal do local, 50 segundos antes da chegada da polícia.


Fuga segundos antes da operação

Naquela manhã, antes da fuga, Lindomar chegou a caminhar pelo condomínio.

O criminoso fugiu, na ocasião, acompanhado da mulher.

Em um ano e meio de investigações, que levaram à operação Turfe, a força-tarefa formada por policiais federais do Rio e do Paraná e agentes da Secretaria Nacional Anti-drogas (Senad), do Paraguai, identificou uma quadrilha que trazia drogas da Bolívia e da Colômbia para o Rio, de onde enviava para a Europa.

A droga era inserida em contêineres a serem exportados, utilizando-se da prática conhecida como rip-on rip-off, que consiste em utilizar uma exportação legítima para enviar a droga ao exterior.

Foram apreendidas, ao longo da investigação, mais de oito toneladas de cocaína, tanto no Brasil, quanto na Europa. Além disso, mais de R$ 11 milhões foram arrecadados dos criminosos.

O nome da operação fez referência a uma das formas de lavagem de capitais da organização criminosa, que é a aquisição e negociação de cavalos de corrida. Casas de câmbio também eram usadas no esquema.

Em nota, os advogados Diogo Ferrari e Alessandra Barboza informaram que "até o presente momento não obtivemos acesso à medida de busca e apreensão que ensejou a prisão de Lindomar Reges Furtado. Reafirmamos o nosso compromisso de colaboração com a Justiça e a defesa técnica vai se pronunciar nos autos em momento oportuno".

Fonte: G1



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