Adolescentes foram identificados por câmeras de segurança e encaminhados à delegacia com os pais; ninguém ficou ferido
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Dois alunos de 16 anos da Escola Estadual Augusto de Lima, localizada na Avenida Contorno, no bairro Serra, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, causaram pânico ao acenderem um rojão no corredor da instituição na manhã dessa quarta-feira (27). O artefato explodiu no intervalo das aulas e causou correria. Funcionários e outros alunos ficaram muito assustados. Ninguém ficou ferido. (Veja o vídeo abaixo).
O caso foi registrado por volta das 9h45, quando a vice-diretora acionou a Patrulha Escolar da Polícia Militar após a explosão e percebeu muita fumaça saindo do banheiro.
De acordo com a PM, os dois alunos envolvidos com a explosão foram registrados pelas câmeras de monitoramento da escola, inclusive quando um deles acendeu o pavio e arremessou a bomba.
Um dos estudantes confirmou ter levado o artefato para a escola, mas alegou que a intenção era usá-lo em um jogo. No entanto, o colega teria sugerido acendê-lo no banheiro. O adolescente contou ter comprado o rojão em uma loja no hipercentro da capital mineira.
Os estudantes foram retirados da sala e encaminhados à direção e seus responsáveis chamados na escola pela direção.
Durante a abordagem, foi encontrado na mochila do adolescente que levou o rojão para a escola, um canivete, um soco inglês, um garfo em formato de tridente e um isqueiro. Já o aluno que acendeu e arremessou o rojão não portava objetos proibidos.
A mãe do jovem que foi filmado acendendo e arremessando o artefato relatou que o filho tem laudo com diagnóstico de autismo em grau leve e que ele é facilmente influenciado por colegas da escola e amigos.
Ninguém ficou ferido, mas o incidente causou grande susto entre alunos e funcionários. Os pais dos adolescentes foram chamados à escola após o ocorrido e, juntamente com os filhos, foram encaminhados à Delegacia de Menores. Os materiais apreendidos foram levados para análise.
A direção da escola reforçou que mantém um circuito de segurança para monitorar situações de risco e que tomará as medidas cabíveis para evitar novos incidentes. O caso segue sob investigação das autoridades competentes.
Fonte: R7