Tatuadores cariocas puderam ver as duas crianças por apenas 45 minutos
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Carol e Carlos com os filhos antes da perda da guarda — Foto: Reprodução para Portugal Giro
Os tatuadores cariocas Carol Archangelo e Carlos Orleans puderam ver os filhos X. e Y. por 45 minutos na segunda-feira. Foi o primeiro reencontro desde que as crianças foram levadas da escola pública em carros de polícia, na última semana.
X. e Y. são menores de idade, foram retirados de casa e transferidos para uma família de acolhimento com base em uma decisão da Justiça após denúncia da escola em Viseu.
O Portugal Giro apurou que houve uma reunião entre os pais e a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ). Haveria negociação para manter encontros semanais.
A decisão de retirada da guarda foi tomada em 17 de março com base em requisição do Ministério Público após processo de apoio familiar iniciado em 2023.
A medida cautelar imediata para acolhimento familiar terá a duração prevista de até seis meses. Uma revisão da decisão está marcada para menos de um mês, após entrevistas e vistorias na residência.
Outras revisões serão feitas de dois em dois meses, caso haja a necessidade de a medida cautelar prosseguir.
O caso, revelado no último sábado pelo Portugal Giro, gerou uma onda de apoio e indignação entre brasileiros e portugueses. A família contesta a decisão, que considerou arbitrária.
Na esteira do caso dos cariocas, a coluna recebeu relatos de mães brasileiras, que acusam a CPCJ de perseguição. Menores do Brasil representam 99,7% dos milhares de imigrantes investigados pela CPCJ.
Fonte: O Globo