A história de Frank Tavarez, um homem criado como freira durante 22 anos sem saber sua verdadeira identidade, chocou a República Dominicana e gerou grande repercussão na Igreja Católica. Tavarez, que perdeu os pais em um acidente de trânsito aos quatro anos, foi levado para um convento, onde as freiras acreditaram que ele era uma menina devido à sua aparência e ao tamanho reduzido de seu órgão genital.
No convento, recebeu o nome de "Maria Margarita" e cresceu imerso na rotina religiosa, sem saber sua verdadeira identidade. Aos sete anos, Tavarez começou a perceber que era, de fato, um menino, mas decidiu esconder a verdade por medo de ser expulso.
"Eu nunca me banhei nem me despi na frente delas. Ia para um banheiro separado, usava roupas largas e até fingia ter menstruação", revelou em entrevista ao jornal El País em 1993.
Mesmo após exames médicos confirmarem seu sexo biológico, Tavarez seguiu vivendo como freira e mudou-se para outro convento para manter sua condição em sigilo. No novo local, conheceu Silvia, uma religiosa por quem se apaixonou. O relacionamento entre os dois resultou em uma gravidez inesperada, o que levou à descoberta de sua identidade.
"De quem eu mais me apaixonei foi Silvia. Ela me perseguia o tempo todo no convento", contou Tavarez. O caso gerou um escândalo na Igreja, culminando na sua expulsão da vida religiosa.
Fonte: Portal Toca News
.gif)