Mulher é presa por suspeita de comandar casa de prostituição no Caparaó Capixaba


Investigações anteriores já haviam fechado oito estabelecimentos em Ibatiba, mas alguns locais voltaram a funcionar. Além da prisão, multa prevista pelo descumprimento da ordem judicial é de R$ 40 mil

Operação integrada entre Polícia Militar, Polícia Civil e Ministério Público prendeu uma mulher em Ibatiba. (Delegacia Regional de Ibatiba)

Uma mulher de 42 anos foi presa em Ibatiba, na Região do Caparaó, no Espírito Santo, suspeita de integrar uma rede que comandava locais de prostituição na cidade e também no município vizinho de Irupi. A prisão aconteceu na sexta-feira (14) durante a operação Adsumus, que contou com 22 policiais civis e militares.

A ação é fruto de investigações iniciadas há 8 meses, que já haviam resultado na interdição judicial de oito estabelecimentos de Ibatiba. Os locais funcionavam como casas de prostituição.

De acordo com a Polícia Civil, a mulher presa neste sábado é companheira de outra mulher, de 36 anos, alvo das investigações anteriores. Conforme apurado, a presa de 42 anos atuava como testa-de-ferro na prática dos crimes investigados.

Em setembro de 2024, três estabelecimentos vinculados à companheira da presa foram interditados. No entanto, dois novos locais foram abertos depois, um em Ibatiba e outro em Irupi.

A operação Adsumus tinha justamente o objetivo de verificar se as interdições dos estabelecimentos estavam sendo cumpridas e, ainda, se houve migração para algum outro ponto ou abertura de novas casas de prostituição.

A investigação apura os crimes de favorecimento à prostituição, manutenção de casas de prostituição e rufianismo, forma de exploração sexual que consiste em tirar vantagem financeira da prostituição de outra pessoa.

Além dos crimes citados, a PC esclareceu por meio de nota que o funcionamento desses estabelecimentos contribuía para a ocorrência de vários outros crimes em Ibatiba e Irupi, como tráfico e uso de drogas ilícitas, roubos, homicídios, lesões corporais e acidentes automobilísticos com vítimas.

Neste sábado, foram fiscalizados os oito locais que já haviam sido alvos da primeira fase da operação e, destes, foi constatado que um tinha voltado a funcionar. Outros três novos pontos de prostituição foram identificados, sendo dois deles em Ibatiba e um em Irupi.

Dois desses novos pontos foram abertos pela mulher de 36 anos que já era formalmente investigada. A ação civil pública prevê multa de até R$ 40 mil pelo descumprimento das ordens judiciais.

Segundo o Ministério Público, que acompanhou a operação, as provas coletadas neste sábado serão apresentadas à Justiça para aplicação das penalidades previstas.

Fonte: A Gazeta



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