Em entrevista na França, presidente ucraniano falou sobre líder russo lutar contra problemas de saúde
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Durante viagem à França, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse nesta quinta-feira que Vladimir Putin, líder da Rússia, "morrerá em breve". A declaração à France TV acontece em meio a rumores de que o Putin sofre problemas de saúde.
— Ele [Putin] morrerá em breve, isso é um fato, e isso chegará ao fim — falou Zelensky após um encontro com o presidente francês, Emmanuel Macron, em Paris.
Segundo o presidente da Ucrânia, o chefe de Estado russo teria enfrentado derrames, múltiplos surtos de câncer e Parkinson. Em 2022, o incidente de Putin curvado na cadeira enquanto segurava uma mesa e falava arrastadamente durante uma reunião com o então ministro da Defesa, Sergei Shoigu, marcou os problemas de saúde dele.
Em Helsinque para uma reunião com aliados, Zelensky disse que acreditava que o fim do conflito pode ser alcançado ainda este ano, mas rejeitou os termos russos, que demandaram o fim do fornecimento de armas e inteligência a Kiev como pré-condição para um cessar-fogo total.
No início da semana, após três dias de reuniões diplomáticas separadas com representantes de ambos os países em Riad, na Arábia Saudita, Rússia e Ucrânia concordaram em cessar os combates no Mar Negro e em acertar os detalhes para interromper os ataques às instalações de energia, anunciou a Casa Branca nessa terça-feira, após três dias.
Nessa quarta, no entanto, Rússia e Ucrânia voltaram a trocar acusações sobre falta de compromisso com o processo de paz no Leste Europeu. Novos ataques deixaram mortos dos dois lados da fronteira, antes de novos diálogos diplomáticos envolvendo autoridades dos países com negociadores dos EUA e da União Europeia.
Desde que assumiu o cargo em janeiro, Trump buscou uma resolução rápida para os mais de três anos de guerra brutal entre a força invasora da Rússia e os ucranianos. Zelensky apoiou na semana passada uma proposta liderada pelos EUA para um cessar-fogo completo e incondicional na Ucrânia, mas o Kremlin recusou e, em vez disso, propôs uma interrupção dos ataques à infraestrutura energética.
Fonte: O Globo