Um caso de possível homicídio seguido de suicídio abala a cidade de Mesquita. Investigações estão em andamento para esclarecer as mortes

Na noite de segunda-feira, 17, um trágico incidente abalou a cidade de Mesquita, na Baixada Fluminense. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) está investigando as mortes de dois policiais civis, Luciano do Nascimento Costa, de 48 anos, e Gabriele Ferreira Santos, de 28 anos. O caso, que envolve um possível homicídio seguido de suicídio, ocorreu no bairro Cosmorama.
De acordo com relatos de vizinhos, Luciano e Gabriele eram namorados. Na noite do incidente, por volta das 23h, uma discussão acalorada foi ouvida no apartamento de Gabriele. Logo após, foram escutados dois disparos e gritos de socorro da jovem. Em seguida, mais quatro tiros foram ouvidos, e os gritos cessaram, o que levou os vizinhos a acionarem a Polícia Militar.
O que aconteceu no apartamento em Cosmorama?
Quando os agentes do 20º Batalhão de Polícia Militar (BPM) chegaram ao local, encontraram o casal já sem vida. As circunstâncias exatas do ocorrido ainda estão sendo apuradas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Os corpos de Luciano e Gabriele foram encaminhados para o Instituto Médico-Legal (IML) de Nova Iguaçu, onde passarão por exames que podem ajudar a esclarecer os detalhes do caso.
Quais são os próximos passos da investigação?
A Polícia Civil informou que diligências estão em andamento para investigar as circunstâncias das mortes. A equipe da DHBF está coletando depoimentos de testemunhas e analisando evidências do local do crime. A investigação busca determinar a motivação por trás do possível homicídio seguido de suicídio e esclarecer se houve algum fator externo que possa ter contribuído para o desfecho trágico.
Impacto na comunidade e na força policial
O incidente gerou grande comoção entre os moradores de Mesquita e na comunidade policial. Gabriele Ferreira Santos era conhecida por seu trabalho dedicado como policial civil, e sua morte prematura deixou colegas e amigos em estado de choque. A tragédia também levanta questões sobre a saúde mental e o bem-estar dos profissionais de segurança pública, que frequentemente enfrentam situações de alta pressão e estresse.
Enquanto a investigação prossegue, a comunidade aguarda por respostas que possam trazer algum alívio e compreensão sobre o que levou a esse desfecho trágico. O caso ressalta a importância de um suporte adequado para profissionais que lidam diariamente com situações de risco e a necessidade de medidas preventivas para evitar tragédias semelhantes no futuro.
Fonte: O Antagonista