Reprodução/Redes sociaisApós mais de três meses à deriva no Oceano Pacífico, o pescador peruano Máximo Napa Castro, de 61 anos, foi resgatado por uma embarcação equatoriana. Durante o período em alto-mar, ele sobreviveu de maneira extrema, alimentando-se de pássaros, baratas e até de uma tartaruga.
Máximo partiu para pescar no dia 7 de dezembro, saindo de Marcona, cidade costeira no sul do Peru. No entanto, o mau tempo obrigou a desviar o curso, fazendo com que perdesse a direção e ficasse à mercê das correntes marítimas. Inicialmente, ele contava com suprimentos para apenas duas semanas, mas, à medida que os dias passaram, precisou recorrer a alternativas inusitadas para se manter vivo.
O resgate aconteceu em 11 de março, quando um barco de pesca equatoriano encontrou Máximo já bastante debilitado e desidratado. Segundo a mídia local, ele estava em estado crítico de saúde e passou os últimos 15 dias sem conseguir se alimentar.
Após ser hospitalizado e receber os devidos cuidados médicos, o pescador relatou que, nos momentos mais difíceis, lembrou na família para conseguir "se agarrar" à vida. Agora, recuperado, ele já recebeu alta do hospital e reencontrou seus familiares.
O caso de Máximo reforça as dificuldades enfrentadas pelos pescadores que, muitas vezes, enfrentam desafios extremos no mar, colocando suas vidas em risco.
Maximo Napa tinha partido para uma viagem de pesca, no seu barco, a 7 de dezembro do último ano.
Foi encontrado agora a mais de mil quilómetros da costa do Peru, depois de quase 100 dias em alto mar a viver à base da água da chuva, insetos, pássaros e até tartarugas.
Maximo Napa tinha partido para uma viagem de pesca, no seu barco, a 7 de dezembro do último ano.
Foi encontrado agora a mais de mil quilómetros da costa do Peru, depois de quase 100 dias em alto mar a viver à base da água da chuva, insetos, pássaros e até tartarugas.
— Renascença (@Renascenca) March 16, 2025
Fonte: Portal Tupiniquin
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