Bonecos de Jesus em crochê feitos por presos são doados a crianças com câncer no ES


Eles foram confecionados por presos da Penitenciária de Segurança Média 1, em Viana, e entregues a crianças no Hospital Infantil de Vitória

Bonecos de Jesus são doados a crianças com câncer. Foto: Divulgação/Sejus

Crianças que estão em tratamento oncológico no Hospital Estadual Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG), em Vitória, receberam nesta terça-feira (15) bonecos em crochê que representam Jesus Cristo.

A ação é da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), que celebrou a Páscoa com uma proposta de acolhimento espiritual e emocional. Os bonecos foram confeccionados por internos da Penitenciária de Segurança Média 1 (PSME1), em Viana.

Os presidiários tiveram a orientação da voluntária Rogéria de Aguiar Alvim, por meio do projeto Amor Gera Liberdade, que ensina crochê como forma de ressocialização e expressão afetiva.
Foto: Divulgação/ Sejus

Cada boneco, feito com linha branca que absorve calor, brilha quando aquecido e pode girar a cabeça, despertando curiosidade e afeto das crianças.

As crianças levam Jesus com elas nas sessões de radioterapia e quimioterapia. Funciona como um ponto de apoio, aconchego e esperança, disse Rogéria.

O gesto reforça o simbolismo da Páscoa como renovação da vida, especialmente para quem enfrenta desafios intensos na busca pela cura.

O projeto já doou 800 bonecos nos últimos seis meses para hospitais, orfanatos e asilos da Região Metropolitana da Grande Vitória.

O secretário da Justiça, Rafael Pacheco, participou da entrega e destacou a importância da iniciativa.

Poder dar apoio e conforto a essas crianças nesse momento é um gesto nobre. Isso valoriza ainda mais as ações de ressocialização que desenvolvemos, pontuou.

Para os profissionais de saúde, o gesto vai além da solidariedade. “O carinho e a dedicação dos voluntários proporcionam momentos de alegria e leveza, impactando diretamente no bem-estar emocional das crianças e familiares”, disse Tânia Bitti, assistente social do hospital.

Ela reforça que o acolhimento humanizado é um complemento essencial ao tratamento médico, criando vínculos afetivos e trazendo esperança.

Fonte: Folha Vitória 


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