Ex de Maradona vaza chat que sugere relação íntima do astro com psiquiatra acusada de homicídio


Agustina Cosachov afirma ter adotado 'tom irônico' em mensagens divulgadas por Verónica Ojeda

Psiquiatra Agustina Cosachov, uma das acusadas por morte de Maradona, chega a tribunal em Buenos Aires — Foto: Luis ROBAYO / AFP

Verónica Ojeda, ex-companheira de Diego Maradona, divulgou neste fim de semana uma série de mensagens polêmicas segundo as quais a psiquiatra Agustina Cosachov admitiu ter mantido relações sexuais com o ex-jogador de futebol. Nesta segunda-feira, a profissional de saúde veio a público contestar as informações: alegou que as mensagens foram tiradas do contexto e que o tom era irônico.

Ojeda mostrou nas redes sociais uma conversa entre Agustina Cosachov e o psicólogo Carlos Díaz, que lhe disse: "Você transou com o gordo, sua canalha!!!!". A mulher respondeu: "Bem, haha, terapia é terapia. Cada um com o seu gosto, haha".

Ojeda admitiu que estava ciente da situação na época e disse ao Todo Noticias que as duas pessoas envolvidas na conversa estavam "dizendo coisas ultrajantes".

Mensagens vazadas por Verónica Ojeda sugerem elo íntimo de Maradona com psiquiatra — Foto: Reprodução

A denúncia da ex-parceira de Maradona ocorre em meio ao julgamento em andamento nos tribunais de San Isidro pela morte suspeita do ex-atleta. Estão no banco dos réus não só a psiquiatra, mas também Carlos Díaz; Leopoldo Luque, médico pessoal do craque; e outras quatro pessoas.

Gravações de áudio comprometedoras entre Luque e Agustina já haviam vazado, nas quais eles falavam com desdém sobre a saúde de Maradona. O astro argentino morreu em novembro de 2020.


'Tom irônico'

Horas depois da publicação de Ojeda, a psiquiatra usou as redes sociais para contestar a acusação. Negou que tenha tido um relacionamento amoroso com Maradona e afirmou que as mensagens vazadas haviam sido tiradas de contexto. Agustina ressaltou que suas respostas a Díaz foram sarcásticas.

“Diante das falsas narrativas que circulam em diversos meios de comunicação, sinto-me na obrigação de me manifestar publicamente. Não costumo fazer declarações, mas nesta ocasião, dada a gravidade da mentira disseminada, a dor que causa a mim e à minha família, à minha imagem profissional e até mesmo à imagem do Sr. Diego Armando Maradona, sinto-me na obrigação de esclarecer o seguinte, por uma vez", destaca ela, no primeiro dos três stories publicados em sua conta do Instagram.

O texto detalha: “O que está sendo dito sobre uma suposta relação íntima com meu paciente é absolutamente falso e profundamente injusto. Nunca mantive, nem manteria, qualquer tipo de relação com um paciente que não fosse estritamente médico-paciente. Isso se aplica não apenas ao Sr. Maradona, mas a cada um dos meus pacientes, a quem respeito profundamente".

"Os chats que circulam são retirados de contexto e correspondem a uma conversa privada e claramente sarcástica com um colega", acrescentou Agustina Cosachov: "Entendo que esta conversa privada, que nunca deveria ter sido tornada pública, pode estar sujeita a interpretações errôneas. Mas é essencial entender que se trata de uma conversa íntima e informal com um colega".

Segundo a psiquiatra, os chats em questão são de novembro de 2020, "quando alguns veículos de comunicação publicaram manchetes de suspense como 'A nova mulher na vida de Maradona'", numa referência a uma suposta relação do craque com a psiquiatra.

Agustina disse ter recorrido — "em um ambiente privado e diante do estresse, da pressão e da exposição injusta — à ironia para descomprimir uma acusação contra mim".

“Essa desinformação gerou rumores que, infelizmente, estão ressurgindo e se distorcendo hoje”, escreveu Agustina Cosachov. “Considero o que está sendo divulgado profundamente ofensivo e degradante. Peço respeito. Não apenas por mim, mas também pelo meu ex-paciente: o Sr. Diego A. Maradona e sua memória".

A profissional de saúde destacou ter "tolerado muitas coisas em silêncio", mas que, desta vez, "a dor e o insulto são grandes demais para serem silenciados".

"Que a justiça seja feita. Sem mentiras. Sem manipulação. Sem jogo sujo. Agradeço a todos que leram e me apoiaram. Nunca normalizemos a violência disfarçada de notícia", concluiu ela.

Fonte: O Globo



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