Musk pediu que influencer não colocasse o nome dele na certidão de nascimento do filho, diz jornal

Wall Street Journal publicou detalhes sobre as táticas usadas pelo bilionário para lidar com a 'legião', como ele chamaria seus 14 filhos.

Influencer Ashley St. Clair, que tenta provar que Elon Musk é o pai de seu filho, contou ao Wall Street Journal detalhes de acordo que o bilionário tentou fazer com ela em troca de silêncio — Foto: Instagram/wsj

Musk pediu que influencer não colocasse o nome dele na certidão de nascimento do filho

A influencer Ashley St. Clair conseguiu fazer um teste de paternidade que apontou que as chances de Elon Musk ser o pai de seu filho são de 99,9999%, informou o Wall Street Journal.

O jornal americano diz que o homem mais rico do mundo ofereceu US$ 15 milhões para St. Clair, junto com uma pensão de US$ 100 mil mensais, em troca do silêncio dela sobre o bebê.

Antes disso, ele já tinha aceitado o pedido para não colocar o nome de Musk na certidão de nascimento do filho. Pouco depois, foi oferecida a compensação financeira para que o elo dele com o bebê se mantivesse escondido.

Musk justificou que era perigoso expor a relação de paternidade, uma vez que ele seria o "número 2, depois de Trump", para ser assassinado. E que "só os paranoicos sobrevivem".

Mas St. Clair não aceitou o acordo e decidiu expor a paternidade nas redes, em fevereiro deste ano, quando a criança tinha cinco meses.

Musk teve 14 filhos com quatro mulheres diferentes, incluindo o bebê de St. Clair, que ele não assumiu publicamente. Fontes do jornal que são próximas do bilionário dizem acreditar que o número real de herdeiros seja muito maior.

Segundo o WSJ, Musk chegou a propor para a influencer, quando ela estava grávida, que tivessem 10 filhos. E usassem barrigas de aluguel para que a prole fosse multiplicada mais rapidamente.

"Para atingir o nível de legião antes do apocalipse”, disse ele para a influencer em uma mensagem de texto que foi vista pelo jornal.

Segundo a reportagem, Musk se refere a seus muitos filhos como "legião", que é uma referência ao termo usado por unidades militares no Império Romano. O bebê que ele teve com St. Clair, inclusive, se chama Romulus, que é o nome do fundador de Roma.

Elon Musk durante evento com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. — Foto: Alex Brandon/ AP Photo

'Drama do harém'

Ainda de acordo com a reportagem, o bilionário costuma usar o X para recrutar potenciais mães para seus filhos. O WSJ contou que ele levou um fora de uma outra influencer, por DM (as mensagens privadas na rede).

As tentativas de acordo entre St. Clair e Musk foram intermediadas pelo que o WSJ chama de "faz-tudo de longa data" de Musk, Jared Birchall.

Ele está à frente do escritório da família Musk e também ajudou o chefe a levantar os mais de US$ 250 milhões doados para a campanha de Trump. Nos bastidores, Birchall também gerencia acordos financeiros e privados de Musk com as mães de seus filhos, diz o jornal.

Em uma das conversas com St. Clair, em que ela disse ter sido procurada por uma mulher convidada por Musk a ter um filho com ele, Birchall disse que ela estava sendo envolvida no "drama do harém" do bilionário.

Os filhos de Elon Musk — Foto: g1

Por que Musk quer ter tantos filhos?

O projeto de "fábrica" de bebês de Musk está relacionado com sua preocupação com a queda da natalidade e com sua ambição de colonizar Marte. O bilionário já disse no X que isso é "crítico para garantir a sobrevivência de longo prazo da humanidade e de toda a vida como a conhecemos".

O WSJ diz que pessoas próximas do magnata entendem que Musk pretende corrigir este problema ajudando a semear o planeta com seres humanos com inteligência acima da média.

Musk, vale lembrar, é dono da SpaceX, que mantém contratos com a Nasa para missões que visam a chegada do homem a Marte. Trump, quando assumiu a presidência, disse que esta será uma prioridade do programa espacial americano.

Fonte: G1

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